domingo, 22 de maio de 2016

Dia 13 de Junho é dia de Santo Antonio!

O nome original de Santo Antônio era Fernando de Bulhões. Ele nasceu em 1195, em Lisboa, numa família nobre e rica. Educado em Coimbra, tornou-se membro da Ordem de Santo Agostinho e foi ordenado sacerdote aos 25 anos. Nesse tempo, a fama de Francisco de Assis já percorria Portugal.

Em 1220, a chegada a Coimbra das relíquias de cinco mártires franciscanos mortos no Marrocos levou o jovem a entrar para a ordem dos franciscanos. Ele adotou o nome de Antônio e partiu para o Marrocos. Contudo, mal chegou ao país, ficou doente e teve que retornar a Europa.

Desejoso de conhecer Francisco de Assis foi à Itália. Depois do encontro, foi designado para lecionar teologia aos frades de Bolonha e com apenas vinte e seis anos de idade, foi eleito provincial dos franciscanos do norte da Itália. Antônio aceitou o cargo, mas nele não permaneceu, pois sua vontade era pregar pelas vilas e cidades, atendendo aos necessitados. Assim percorreu várias regiões da Itália e do sul da França.

Antônio morreu em 13 de junho de 1231, nos arredores de Pádua, na Itália, com apenas trinta e seis anos de idade. Ali foi sepultado numa basílica que se tornou lugar de peregrinação. Ele foi canonizado no ano seguinte pelo papa Gregório IX.

São milhares os relatos de milagres, como a pregação aos peixes, e graças alcançadas rogando seu nome. Padroeiro de Pádua e de Lisboa, ele é venerado por ajudar a arranjar casamentos e encontrar coisas perdidas. Na arte ele é representado como um jovem cândido, com o hábito franciscano, segurando um lírio e carregando o menino Jesus (um dos milagres que teriam ocorido com Antônio).

No entanto, essa imagem quase efeminada não lhe faz justiça: Antônio era um homem forte e destemido, implacável contra os opressores dos fracos e contra o clero que não vivia de acordo com as regras.

Grande parte dos sermões de Santo Antônio foi preservada, o que, associado à sua reputação de grande erudito em assuntos bíblicos, fez com que a Igreja católica o incluísse entre seus doutores.

domingo, 15 de maio de 2016

Sou Cigano! Sou Brasileiro! Não sou Trapaçeiro!




Os ciganos do Brasil enfrentam discriminação, principalmente no que se refere ao acesso à educação. O alerta foi feito por Rita Izsák, relatora especial sobre o Direito de Minorias da Organização das Nações Unidas (ONU), que critica a situação em acampamentos do País. “Muitos não têm eletricidade, água potável e saneamento, apesar de famílias viverem ali por mais de 20 anos”, diz a entidade em relatório oficial.

Segundo a ONU, cerca de 500 mil ciganos vivem no Brasil, mas o próprio governo admite que os dados sobre essa parcela da população são “incipientes”. Uma das únicas referências é a da Associação Internacional Maylê Sara Kali (AMSK), que analisou os dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais de 2011 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e constatou que existem no Brasil 291 municípios com acampamentos ciganos, em 21 Estados. As maiores concentrações estão em Minas Gerais (58), Bahia (53) e Goiás (38). Desses 291 municípios, 40 afirmaram desenvolver políticas públicas para povos ciganos.

De acordo com o levantamento divulgado pelo Comitê de Direitos Humanos e pelo Comitê de Eliminação da Discriminação Racial da ONU, há uma generalização dos casos de discriminação, “incluindo casos de racismo e da não aplicação da lei nacional correspondente, nos casos em que as vítimas são ciganas”.

Outra preocupação apontada pelo relatório é a dificuldade de acesso à escola e a alta taxa de analfabetismo. “O preconceito é um obstáculo para o ingresso em escolas públicas”, indicou o informe. A ONU destaca ainda que, nos últimos dez anos, pouco mudou a situação dessa população no que se refere à educação, apesar de iniciativas pontuais de governo.

Testemunho

“As pessoas só querem saber de amores e de morte”, conta a cigana e vidente Simone Bulhões, de 32 anos. Ela lê as mãos de quem passa na Sé e no Brás, na região central de São Paulo, a troco “do que podem pagar”.

Mora com o marido, que trabalha como camelô, e duas filhas, uma de 6 e outra de 13 anos. Dividem um barraco colorido, com cortinas azuis na entrada, tapetes e decoração por toda a parte, em um terreno invadido há mais de 20 anos em Itaquaquecetuba, região metropolitana de São Paulo. O acampamento é da etnia Calon, a que tem mais representantes no País.

Com o dinheiro que recebem, pagam água e luz, ambos puxados em forma de “gato” de um comércio próximo. Pelo “empréstimo” dos insumos, pagam R$ 100 por mês. Fios elétricos e longas mangueiras são comuns não só no barraco de Simone, mas nos de toda a comunidade. A estrutura dos barracos do acampamento é precária: não há saneamento básico no local e todas as instalações são improvisadas. O mato é alto em todo o terreno e, quando chove, formam-se poças dágua em todo o perímetro do local. E banheiro? “A gente faz no mato mesmo”, revelou Simone.

Tradições

“Cigano é que nem polícia, todo mundo tem medo”, disse a dona de casa Rosimar Moreira, de 35 anos. A filha mais velha, Lindaiara, de 17, deixou os livros, analfabeta como a mãe. A jovem engravidou de um rapaz da comunidade, de 18 anos. Casou-se e agora moram no barraco ao lado do da mãe. O enlace foi combinado antes mesmo de os noivos terem se conhecido. “Descubro o marido depois que casei. É da nossa tradição”, contou.

Algumas tradições não se perdem. Simone, assim como as filhas, veste saias longas. Outros costumes, no entanto, não são restritos ao Calon. A filha Jussara, de 13 anos, por exemplo, vê novela - em TV de 42 polegadas - e ouve sertanejo universitário. “Ser cigana é ser livre”, disse a menina, que como os familiares divide a rotina entre acampamento, afazeres domésticos e viagens pelo Brasil.



Extraído do site http://www.gazetadopovo.com.br/

sábado, 7 de maio de 2016


sexta-feira, 6 de maio de 2016

Prece de Abertura dos Trabalhos

Sob a graça de nosso Pai Tupã, pedimos que a irradiação do Sol de Oxalá baixe sobre os nossos Guias e nossas cabeças, possibilitando a boa direção dos trabalhos que se efetuarão neste Terreiro;

Que do Oriente, Xangô-Caô, com seus profundos e místicos ensinamentos, vele por todos nós e pelos nossos trabalhos, dando-lhes a mais absoluta firmeza e segurança;

Que o bondoso e sacrossanto coração de nossa Mãe Oxum ajude-nos a extrair do nosso íntimo, o fel dos maus instintos;

Que Iemanjá, dispondo de poderosas Forças de Purificação, permita que as suas Sagradas Águas venham lavar as impurezas dos nossos corações;

Que Xangô, do alto de sua Pedreira, nos mande a faísca dum raio luminoso, a fim de podermos tratar com serenidade a justiça, os nossos semelhantes;

Que Ogum, com a sua gloriosa espada nos proteja e nos defenda de qualquer influência perturbadora ou maléfica, fazendo o Bem predominar sempre onde quer que estejamos;

Que Oxóssi, das profundezas das Matas nos envie, conjuntamente com as suas Ervas, o Bálsamo da Consolação, tornando bem esclarecidas as nossas Mentes, na missão de bem fazer ao próximo;

A Iofá pedimos que a bondade, a paciência e o carinho de seus Velhos Africanos venham ajudar-nos a manter a Paz e Harmonia o nosso Terreiro, fazendo-nos sentir a felicidade inundar todas as almas.

Salve o Rei da Umbanda, Arcanjo Miguel!

Salve os Arcanjos Gabriel e Rafael!

Salve a Umbanda!

Permiti nosso Pai Tupã, que vem em Vosso sagrado nome, iniciemos os trabalhos espirituais que vão realizar-se neste Terreiro.

Que assim seja!


 Primado de Umbanda