quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Ser forte não é só empunhar a espada, mas saber dançar com ela, junto ao coração.

"Aprendi a falar com o barulho dos trovões.

Fui alfabetizada assim, entre a explosão e o afago.

Sempre um pouco doce, um pouco brava. Muito dos dois. Sempre muito. Sempre branda.

Na mesma medida em que incendeio, posso soprar a brisa das chuvas da manhã.

Sei a estrada para ambos os estados de alma. E há todo o meio do caminho. O entre.

Talvez por isso eu mude tanto, pelo infinito das possibilidades.

Mudo com a velocidade de um lampejo. Se o meu olhar conforta, pode cortar na mesma medida.

Guardo minhas tempestades para quando me convém.

Não sou de espalhar temporais em qualquer lugar, não preciso dos holofotes...."




Por Danyella Proença


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