No alto daquele morro tem uma casa...
No alto daquele morro tem uma casa
Quando avistei lá de longe
Não achei que fosse grande...
Para minha alma, que estava tão vazia... qualquer coisa servia...
Um preto-velho e uma cabocla me olharam...
E sem nada dizer, consentiram que eu entrasse..
Mas, na entrada, um guardião me parou e ordenou....
Se queres continuar...
Despe-te do véu escuro que te cobre,
E deixe comigo.. tu não precisarás dele lá dentro
Continuei a caminhar...
O guardião e o cavaleiro a me guiar...
Pelas matas, pela terra, entre as folhas, no meio do arco-iris...
Atravessando a lama, as águas da cachoeira, a tempestade, o fogo, o mar e por fim... os céus...
Não achei mais o caminho de volta do lugar de onde eu saí..
Mas... quem disse que eu queria voltar??
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Ana Lucia de Obaluaye
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