"......OS PRETOS-VELHOS REPRESENTAM O PODER DE SUPERAÇÃO E EVOLUÇÃO ESPIRITUAL... TRAZEM A SABEDORIA ANCESTRAL... DA NATUREZA, DAS ERVAS E BENZIMENTOS.. SÃO AMOROSOS, MAS DISCIPLINADORES.. GOSTAM DE TUDO CERTINHO, MOSTRAM QUE QUEM VÊ CARNE NÃO VÊ ESPÍRITO.. SÃO RESIGNADOS... NOS ENSINAM A VALORIZAR NOSSA RAIZ E NOSSA CULTURA, À FALAR DEVAGAR... BAIXINHO..PRESTAR ATENÇÃO NO CAMINHO.. NÃO SE DISTRAIR, NÃO SER ARROGANTE E NÃO SER SOBERBO. HOJE AINDA VEMOS UM COSTUME NAS CULTURAS INDÍGENAS E CIGANAS... SÃO OS SACERDOTES MAIS VELHOS QUE RESISTIRAM A TODO O PRECONCEITO, DISCRIMINAÇÃO E EXCLUSÃO... É NOSSA HERANÇA CULTURAL RELIGIOSA.. NOSSA MEMÓRIA E HISTÓRIA.. DEVEMOS RESPEITAR SEMPRE OS MAIS VELHOS.. HOJE, ME CURVO E PEÇO A BENÇÃO À TODOS OS DECANOS.. TODOS AQUELES QUE VIERAM ANTES DE NÓS, QUE LUTARAM PARA QUE TIVESSEMOS ESPAÇO PÚBLICO... AINDA NÃO É COMO NÓS GOSTARÍAMOS.. MAS PERTO DO QUE ELES PASSARAM.. HOJE SOMOS FELIZES.
MUITO DOS PRETOS-VELHOS JÁ ESTÃO FORA DO CICLO DE REENCARNAÇÕES.. E POR ISSO SÃO GUIAS DE LUZ.. LIVRE DAS PAIXÕES E APEGOS.. ILUSÕES DA CARNE... QUANTO MAIS O ESPÍRITO ESTÁ EVOLUÍDO E COM MENOS APEGO, ILUSÕES E PAIXÕES DA CARNE.. DE ESTAR ENCARNADO.. NÃO OS AFETA MAIS.. JÁ CUMPRIRAM ESSA MISSÃO E FICAM COMO GUIAS ESPIRITUAIS, NÃO PRECISANDO REENCARNAR.. APENAS AQUELES QUE JÁ CONSEGUIRAM UM GRAU MAIOR. ENTÃO, CADA UM ESTÁ NO SEU DEGRAU EVOLUTIVO, POR TUDO ISSO E MUITO MAIS...NO 13 DE MAIO QUEREMOS PEDIR QUE NA TERRA HAJA O FIM DOS EXCLUÍDOS E DOS PRECONCEITOS, INJUSTIÇAS E SEGREGAÇÕES RACIAIS.. MAS TAMBÉM DEVEMOS NOS VIGIAR.. QUASE TODOS NÓS TEMOS UMA FORMA DE PRECONCEITO, ORGULHO, SOBERBIA.. EXCLUINDO AQUELES QUE NÃO TEMOS TANTA SIMPATIA.. OU QUE SEJA DIFERENTE DE NOSSA FORMA DE SER. ASSIM COMO NÓS TRATAMOS OS GUIAS DE UMBANDA, NA CARNE.. TEMOS QUE TER O MESMO RESPEITO.. PELOS MAIS VELHOS.. POR SERES DE TODAS AS RAÇAS, CREDOS, PELAS CRIANÇAS.. OS MAIS VELHOS E AS CRIANÇAS MERECEM A ATENÇÃO DE TODOS NÓS QUE ESTAMOS NA FASE MADURA... TEMOS QUE TER RESPEITO, DAR ATENÇÃO E DEDICAÇÃO NOS DOIS PONTOS EXTREMOS DA IDADE CRONOLÓGICA, NÓS PODEMOS HOMENAGEÁ-LOS.. UM DOS TRABALHOS DA UMBANDA É MUDAR O MUNDO E RETIRAR TODAS AS FORMAS DE EXCLUSÃO... A UMBANDA É PELA INCLUSÃO TOTAL...."
trecho do Programa Conhecimento Superior (Rádio Toques de Aruanda), apresentado por Mãe Marcia Pinho de Yemanjá no dia 09 de Maio de 2012)
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Tradições Ciganas
Os Ciganos são chamados de "povos das estrelas" e apareceram há mais de 3.000 anos, ao Norte da Índia, na região de Gujaratna localizada margem direita do Rio Send. No primeiro milênio d.C., deixaram o país e se dividiram em dois ramos: o Pechen que atingiu a Europa através da Grécia; e o Beni que chegou até a Síria, o Egito e a Palestina. Existem vários clãs ciganos: o Kalom (da Península Ibérica); o Hoharano (da Turquia); o Matchuaiya (da Iugoslávia); o Moldovan (da Rússia) e o Kalderash (da Romênia).
Mas essa é mais uma das hipotéses sobre a origem do Povo Cigano. Segundo a nossa Tradição os ciganos vieram do interior da Terra e esperam que um dia possam regressar ao seu lugar de origem. Nada mais podemos revelar sobre isto, pois trata-se de um dos nossos "segredos" mais bem preservados. Fiquem portanto com a imaginação!
O grande lema do Povo Cigano é: "O Céu é meu teto; a Terra é minha pátria e a Liberdade é minha religião", traduzindo um espírito essencialmente nômade e livre dos condicionamentos das pessoas normais geralmente cerceadas pelos sistemas aos quais estão subjugadas. Em sua maioria, os ciganos são artistas (de muitas artes, inclusive a circense); e exímios ferreiros, fabricando seus próprios utensílios domésticos, suas jóias e suas selas. Levam uma vida muito simples: consertando panelas, vendendo cavalos, fazendo artesanato (principalmente em cobre - o metal nobre desse povo), lendo as cartas do Tarot e a "buena dicha" (a boa sorte). Na verdade cigano que se preza, lê os olhos das pessoas (os espelhos da alma) e tocam seus pulsos (para sentirem o nível de vibração energética) e só então é que interpretam as linhas das mãos.
A prática da Quiromancia para o Povo Cigano não é um mero sistema de adivinhação, mas, acima de tudo um inteligente esquema de orientação sobre o corpo, a mente e o espírito; sobre a saúde e o destino. O mais importante para o Povo Cigano é interagir com a Mãe Natureza respeitando seus ciclos naturais e sua força geradora e provedora.
Mitologicamente o Povo Cigano está ligado à Kalí - a deusa negra da mitologia hindu, associada a figura de Santa Sara, cujo mistério envolve o das "virgens negras", que na iconografia cristã representa a figura de Sara, a serva (de origem núbia) que teria acompanhado as três Marias: Jacobina, Salomé e Madalena, e, junto com José de Arimatéia fugido da Palestina numa pequena barca, transportando o Santo Graal (o cálice sagrado), que seria levado por elas para um mosteiro da antiga Bretanha. Diz o mito que a barca teria perdido o rumo durante o trajeto e atracado no porto de Camargue, às margens do Mediterrâneo, que por sua vez ficou conhecido como "Saintes Maries de La Mer", transformando-se desde então num local de grande concentração do Povo Cigano. Santa Sara é comemorada e reverenciada todos os anos, nos dias 24 e 25 de maio, através de uma longa noite de vigília e oração, pelos ciganos espalhados no mundo inteiro, com candeias de velas azuis, flores e vestes coloridas; muita música e muita dança, cujo simbolismo religioso representa o processo de purificação e renovação da natureza e o eterno "retorno dos tempos".
extraído do site http://www.kumpaniaromai.com.br
Mas essa é mais uma das hipotéses sobre a origem do Povo Cigano. Segundo a nossa Tradição os ciganos vieram do interior da Terra e esperam que um dia possam regressar ao seu lugar de origem. Nada mais podemos revelar sobre isto, pois trata-se de um dos nossos "segredos" mais bem preservados. Fiquem portanto com a imaginação!
O grande lema do Povo Cigano é: "O Céu é meu teto; a Terra é minha pátria e a Liberdade é minha religião", traduzindo um espírito essencialmente nômade e livre dos condicionamentos das pessoas normais geralmente cerceadas pelos sistemas aos quais estão subjugadas. Em sua maioria, os ciganos são artistas (de muitas artes, inclusive a circense); e exímios ferreiros, fabricando seus próprios utensílios domésticos, suas jóias e suas selas. Levam uma vida muito simples: consertando panelas, vendendo cavalos, fazendo artesanato (principalmente em cobre - o metal nobre desse povo), lendo as cartas do Tarot e a "buena dicha" (a boa sorte). Na verdade cigano que se preza, lê os olhos das pessoas (os espelhos da alma) e tocam seus pulsos (para sentirem o nível de vibração energética) e só então é que interpretam as linhas das mãos.
A prática da Quiromancia para o Povo Cigano não é um mero sistema de adivinhação, mas, acima de tudo um inteligente esquema de orientação sobre o corpo, a mente e o espírito; sobre a saúde e o destino. O mais importante para o Povo Cigano é interagir com a Mãe Natureza respeitando seus ciclos naturais e sua força geradora e provedora.
Mitologicamente o Povo Cigano está ligado à Kalí - a deusa negra da mitologia hindu, associada a figura de Santa Sara, cujo mistério envolve o das "virgens negras", que na iconografia cristã representa a figura de Sara, a serva (de origem núbia) que teria acompanhado as três Marias: Jacobina, Salomé e Madalena, e, junto com José de Arimatéia fugido da Palestina numa pequena barca, transportando o Santo Graal (o cálice sagrado), que seria levado por elas para um mosteiro da antiga Bretanha. Diz o mito que a barca teria perdido o rumo durante o trajeto e atracado no porto de Camargue, às margens do Mediterrâneo, que por sua vez ficou conhecido como "Saintes Maries de La Mer", transformando-se desde então num local de grande concentração do Povo Cigano. Santa Sara é comemorada e reverenciada todos os anos, nos dias 24 e 25 de maio, através de uma longa noite de vigília e oração, pelos ciganos espalhados no mundo inteiro, com candeias de velas azuis, flores e vestes coloridas; muita música e muita dança, cujo simbolismo religioso representa o processo de purificação e renovação da natureza e o eterno "retorno dos tempos".
extraído do site http://www.kumpaniaromai.com.br
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Logun ô akofá!! Loci Loci Logun!!
Logunedé é sincretizado com Santo Expedito comemorado em 19 de abril pela igreja católica. Santo Expedito foi possivelmente um cristão martirizado no século IV em Melitene, na Armênia.
Nada se sabe sobre a vida de Santo Expedito nem onde foi sepultado, e muitos pesquisadores questionam se ele de fato existiu. Contudo, formou-se um folclore ao seu redor e ele é objeto de grande devoção popular em muitos países como o santo das causas urgentes, às vezes em sincretismo com figuras de outros credos.
Logun Edé (lógunèdè) é o orixá da riqueza e da fartura, filho de Oxum e Oxóssi, deus da guerra e da água. É, sem dúvida, um dos mais bonitos orixás do Candomblé, já que a beleza é uma das principais características dos seus pais.
Rei de Ilexá,caçador habilidoso e príncipe soberbo, Logun Edé reúne os domínios de Oxóssi e Oxum e quase tudo que se sabe a seu respeito gira em torno de sua paternidade.
Apesar de sua história, é preciso esclarecer que Logun Edé não muda de sexo a cada seis meses, ele é um orixá do sexo masculino. Sua dualidade se dá em nível comportamental, já que em determinadas ocasiões pode ser doce e benevolente como Oxum e em outras, sério e solitário como Oxóssi. Logun Edé é um orixá de contradições; nele os opostos se alternam, é o deus da surpresa e do inesperado.
Na Nigéria, a cidade de Logun Edé chama-se Ilexa e é uma das mais ricas e prósperas da África, anualmente fazem encontros com vários festivais vindo pessoas de toda as partes da África.
Na África negra, dizem que Logun Edé seria na verdade Ólògún Ode – o guerreiro caçador – o maior entre todos os caçadores, pai de todos eles, inclusive de Oxóssi. E se observarmos a cantiga de Oxóssi, veremos que expressão Omo ode, ou seja, filho do caçador, é constante, podendo inferir certa lógica nas histórias contadas pelos africanos, como também sua ligação com Ogun.
Oxum Yéyé Ipondá e Odé Erinlé Ibò, respectivamente, as qualidades de Oxum e Oxóssi que se consideram os pais de Logun Edé.
A história revela que Oxóssi, feliz pelo filho vindouro, declarou a Oxum o seu amor e pediu a ela posse do menino:
– Oxum, por amor a você, quero que Logun Edé fique comigo, vou ensiná-lo a caçar. Comigo ele aprenderá os segredos da floresta.
Mas Oxum também amava Logun Edé e por maior que fosse seu amor por Oxóssi ela não poderia separar-se de seu filho então declarou:
– Logun Edé viverá seis meses com sua mãe e seis meses com o seu pai, comerá do peixe e da caça. Ele será Oxóssi e será Oxum, mas sem deixar de ser ele mesmo, Logun Edé: um príncipe na floresta e um grande caçador!
extraído do site https://ocandomble.wordpress.com
Nada se sabe sobre a vida de Santo Expedito nem onde foi sepultado, e muitos pesquisadores questionam se ele de fato existiu. Contudo, formou-se um folclore ao seu redor e ele é objeto de grande devoção popular em muitos países como o santo das causas urgentes, às vezes em sincretismo com figuras de outros credos.
Logun Edé (lógunèdè) é o orixá da riqueza e da fartura, filho de Oxum e Oxóssi, deus da guerra e da água. É, sem dúvida, um dos mais bonitos orixás do Candomblé, já que a beleza é uma das principais características dos seus pais.
Rei de Ilexá,caçador habilidoso e príncipe soberbo, Logun Edé reúne os domínios de Oxóssi e Oxum e quase tudo que se sabe a seu respeito gira em torno de sua paternidade.
Apesar de sua história, é preciso esclarecer que Logun Edé não muda de sexo a cada seis meses, ele é um orixá do sexo masculino. Sua dualidade se dá em nível comportamental, já que em determinadas ocasiões pode ser doce e benevolente como Oxum e em outras, sério e solitário como Oxóssi. Logun Edé é um orixá de contradições; nele os opostos se alternam, é o deus da surpresa e do inesperado.
Na Nigéria, a cidade de Logun Edé chama-se Ilexa e é uma das mais ricas e prósperas da África, anualmente fazem encontros com vários festivais vindo pessoas de toda as partes da África.
Na África negra, dizem que Logun Edé seria na verdade Ólògún Ode – o guerreiro caçador – o maior entre todos os caçadores, pai de todos eles, inclusive de Oxóssi. E se observarmos a cantiga de Oxóssi, veremos que expressão Omo ode, ou seja, filho do caçador, é constante, podendo inferir certa lógica nas histórias contadas pelos africanos, como também sua ligação com Ogun.
Oxum Yéyé Ipondá e Odé Erinlé Ibò, respectivamente, as qualidades de Oxum e Oxóssi que se consideram os pais de Logun Edé.
A história revela que Oxóssi, feliz pelo filho vindouro, declarou a Oxum o seu amor e pediu a ela posse do menino:
– Oxum, por amor a você, quero que Logun Edé fique comigo, vou ensiná-lo a caçar. Comigo ele aprenderá os segredos da floresta.
Mas Oxum também amava Logun Edé e por maior que fosse seu amor por Oxóssi ela não poderia separar-se de seu filho então declarou:
– Logun Edé viverá seis meses com sua mãe e seis meses com o seu pai, comerá do peixe e da caça. Ele será Oxóssi e será Oxum, mas sem deixar de ser ele mesmo, Logun Edé: um príncipe na floresta e um grande caçador!
extraído do site https://ocandomble.wordpress.com
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Omi Beijada! Bejiróó!
Yansã e Xangô tiveram dois filhos gêmeos. Só que, quando eles ainda eram pequenos, houve uma epidemia que matou muitas crianças do povo, e um dos gémeos morreu. Os pais ficaram desesperados e Yansã, como é amiga dos Eguns, resolveu pedir sua ajuda.
Esculpiu um boneco de madeira igual ao filho que havia morrido, vestiu-o e enfeitou-o como se fosse para uma festa e colocou-o no lugar de honra da casa.
Todos os dias ela colocava uma oferenda aos pés da imagem e conversava com ela como se fosse seu filho vivo. Comovidos com seu amor pela criança, os Orixás fizeram a estátua viver e Yansã voltou a ter seus dois filhos.
Itan - domínio público
Esculpiu um boneco de madeira igual ao filho que havia morrido, vestiu-o e enfeitou-o como se fosse para uma festa e colocou-o no lugar de honra da casa.
Todos os dias ela colocava uma oferenda aos pés da imagem e conversava com ela como se fosse seu filho vivo. Comovidos com seu amor pela criança, os Orixás fizeram a estátua viver e Yansã voltou a ter seus dois filhos.
Itan - domínio público
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
Orunmilá institui o Oráculo
Naquele tempo, não havia separação entre o Céu e a Terra. Foi quando Orunmilá teve oito filhos. O primeiro foi o rei de Ará, Alará. O segundo foi Ajeró, rei de Ijeró. O filho caçula foi Olouó, rei da cidade de Ouó.
Havia paz e fartura na Terra.
Numa importante ocasião, quando Orunmilá celebrava um ritual, mandou chamar todos os seus filhos. Vieram os sete primeiros filhos de Orunmilá. Eles lhes prestaram homenagens, ofereceram-lhe sacrifícios, prostaram-se a seus pés batendo palmas, prostraram-se batendo pão, disseram as palavras de respeito. Menos Olouó. Ele veio mas não deitou aos pés do pai, não fez oferendas, não o homenageou como devia. “Por que não demonstras respeito por teu pai?”, perguntou Orunmilá.
Olouó respondeu que seu pai tinha sandálias de precioso material, mas que ele também as tinha; que o pai usava roupas dos mais finos tecidos, mas que ele também as usava; que seu pai tinha cetro e tinha coroa e que ele os tinha também. Que um homem que usa uma coroa não deve se prostrar diante de outro, foi o que disse o filho ao pai.
Orunmilá se enfureceu, arrancou o cetro das mãos do filho e o atirou longe. Orunmilá retirou-se para o Orum, o Céu, e a desgraça de abateu sobre o Aiê, a Terra: fome, caos, peste e confusão. Parou de chover, plantas não cresciam e animais não procriavam, todos estavam em desespero. Os homens ofereceram a Orunmilá toda sorte de sacrifícios, todos os cantos. Orunmilá aceitou as oferendas, mas a paz entre o Céu e a Terra estava definitivamente rompida.
Os filhos de Orunmilá o procuraram no Orum e lhe pediram para retornar ao Aiê. Orunmilá entregou então a seus filhos dezesseis nozes de dendê e disse: “Quando tiverem problemas e desejarem falar comigo, consultem este Ifá”.
Orunmilá nunca mais veio ao Aiê, mas deixou o oráculo para que as pessoas possam recorrer a ele quando precisarem.Os filhos de Orunmilá eram assim chamados: Ocanrã, Ejioco, Ogundá, Irosum, Oxé, Obará, Odi, Ejiobê, Osá, Ofum, Ouorim, Ejila-Xeborá, Icá, Oturopon, Ofuncanrã e Iretê. São estes os nomes dos odus.
São estes os filhos de Orunmilá. Cada odu conhece um segredo diferente. Um fala do nascimento, outro da morte; Um fala de negócios, outro da fartura; Um fala de guerras, outro de perdas; Um fala de amizade, outro da traição; Um fala da família, outro da amizade; Um fala do destino, outro da sorte. Cada odu conhece um segredo diferente.
Desde então, quando alguém tem um problema, é o odu que indica o sacrifício apropriado. Orunmilá disse: “Quando tiverem problemas, consultem Ifá”. Orunmilá nunca mais veio ao Aiê, mas deixou o oráculo para que as pessoas possam recorrer a ele quando precisarem.
[ Lenda 253 do Livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi ]
Numa importante ocasião, quando Orunmilá celebrava um ritual, mandou chamar todos os seus filhos. Vieram os sete primeiros filhos de Orunmilá. Eles lhes prestaram homenagens, ofereceram-lhe sacrifícios, prostaram-se a seus pés batendo palmas, prostraram-se batendo pão, disseram as palavras de respeito. Menos Olouó. Ele veio mas não deitou aos pés do pai, não fez oferendas, não o homenageou como devia. “Por que não demonstras respeito por teu pai?”, perguntou Orunmilá.
Olouó respondeu que seu pai tinha sandálias de precioso material, mas que ele também as tinha; que o pai usava roupas dos mais finos tecidos, mas que ele também as usava; que seu pai tinha cetro e tinha coroa e que ele os tinha também. Que um homem que usa uma coroa não deve se prostrar diante de outro, foi o que disse o filho ao pai.
Orunmilá se enfureceu, arrancou o cetro das mãos do filho e o atirou longe. Orunmilá retirou-se para o Orum, o Céu, e a desgraça de abateu sobre o Aiê, a Terra: fome, caos, peste e confusão. Parou de chover, plantas não cresciam e animais não procriavam, todos estavam em desespero. Os homens ofereceram a Orunmilá toda sorte de sacrifícios, todos os cantos. Orunmilá aceitou as oferendas, mas a paz entre o Céu e a Terra estava definitivamente rompida.
Os filhos de Orunmilá o procuraram no Orum e lhe pediram para retornar ao Aiê. Orunmilá entregou então a seus filhos dezesseis nozes de dendê e disse: “Quando tiverem problemas e desejarem falar comigo, consultem este Ifá”.
Orunmilá nunca mais veio ao Aiê, mas deixou o oráculo para que as pessoas possam recorrer a ele quando precisarem.Os filhos de Orunmilá eram assim chamados: Ocanrã, Ejioco, Ogundá, Irosum, Oxé, Obará, Odi, Ejiobê, Osá, Ofum, Ouorim, Ejila-Xeborá, Icá, Oturopon, Ofuncanrã e Iretê. São estes os nomes dos odus.
São estes os filhos de Orunmilá. Cada odu conhece um segredo diferente. Um fala do nascimento, outro da morte; Um fala de negócios, outro da fartura; Um fala de guerras, outro de perdas; Um fala de amizade, outro da traição; Um fala da família, outro da amizade; Um fala do destino, outro da sorte. Cada odu conhece um segredo diferente.
Desde então, quando alguém tem um problema, é o odu que indica o sacrifício apropriado. Orunmilá disse: “Quando tiverem problemas, consultem Ifá”. Orunmilá nunca mais veio ao Aiê, mas deixou o oráculo para que as pessoas possam recorrer a ele quando precisarem.
[ Lenda 253 do Livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi ]
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
Conheça um pouco sobre a Linha de Yorimá
A Linha de Yorimá é uma das sete vibrações básicas que compõem as sete linhas de Umbanda. É uma das poucas que nunca foi confundida com uma entidade individualizada, talvez porque seja muito pouco conhecida em sua designação original, tendo sempre sido mais difundida como Linha das Almas, Linha dos Pretos Velhos ou Linha de São Cipriano.
Da mesma forma, os Pretos Velhos nunca foram confundidos com divindades, sendo, por isso mesmo, das poucas entidades de Umbanda que sempre foram entendidas da forma como realmente são: espíritos mais evoluídos que nós, que se manifestam na Umbanda para fazer a caridade. A palavra “Yorimá” significa “Potência da Palavra na Lei”. Esse significado nos remete ao poder da verbalização, entendida não no sentido da linguagem articulada, mas no sentido da criação do pensamento, da construção dos conceitos que conduzem ao conhecimento profundo, tanto da realidade material, quanto da espiritual.
É uma alusão ao poder do conhecimento e da experiência no caminho que conduz de forma segura à evolução espiritual que todos almejamos, mesmo que não saibamos disso. Essa Vibração traz em suas ordenações o princípio da sabedoria produtora da iluminação interior que conduz à felicidade, por isso podemos dizer que na ordem dos fenômenos naturais que a vibração controla, vamos encontrar a psique humana que, embora não seja palpável, é também um fenômeno natural.
É por essa razão que gradativamente compreendemos que os Pretos Velhos são verdadeiros psicoterapeutas, entidades que, por sua vasta experiência adquirida através de um grande número de encarnações, são capazes de penetrar profundamente na alma humana, diagnosticar-lhe os males e receitar o medicamento correto. A Linha de Yorimá projeta sobre o planeta a paz, a serenidade, a humildade, a paciência, a resignação, a esperança e a temperança. Sua influência sobre os encarnados se dá através do Chakra Muladhara, ou Plexo Pélvico, cuja representação gráfica encontra-se à esquerda.
Na Umbanda, Yorimá é majoritariamente uma Linha de Pretos Velhos, mas presentemente já se sabe que os caboclos que se manifestam sob a designação Obaluaê também tem seu suporte vibratório nas emanações de Yorimá, o que a torna uma linha mista de Pretos Velhos e Caboclos. Aqui falaremos basicamente dos Pretos Velhos, visto que os Caboclos de Obaluaê terão uma matéria dedicada exclusivamente a eles.
Não se sabe quem é o dirigente máximo da linha, mas certamente não são os espíritos Cipriano, Lázaro ou Roque, alçados, na imaginação de muitos á condição de dirigentes máximos devido ao sincretismo. Se tais espíritos estiverem atuando na Corrente Astral de Umbanda, provavelmente estejam enfeixados na Vibração Yorimá, mas não há qualquer evidência segura de que algum deles esteja no comando de toda a linha. Isso, no fundo, não faz a menor diferença, porque independente de quem a comande, a linha demonstra nos trabalhos desses singelos trabalhadores que se apresentam cotidianamente nos terreiros, toda a sua grandeza e sua importância no contexto geral da Umbanda.
A Linha possui sete Chefes de Legião, subordinados diretamente ao dirigente máximo. São eles:
1- Pai Guiné
2- Pai Tomé
3- Pai Joaquim
4- Pai Benedito
5- Vovó Maria Conga
6- Pai Congo D’Aruanda
7- Pai Arruda
As legiões se dividem em falanges, as falanges se dividem em subfalanges e as subfalanges se dividem em grupamentos. Num trabalho de Umbanda, quando se canta para Yorimá, as entidades que se manifestam, incorporando nos médiuns são sempre Pretos Velhos que estão, geralmente, no grau de protetores - o que os coloca na condição de integrantes de grupamento - não são divindade, mas espíritos mais evoluídos que nós, porém ainda em processo de evolução e sujeitos à Lei da reencarnação, que vem dividir conosco um pouco de seu conhecimento acumulado, praticando a caridade moral, nos moldes como o Cristo a ensinou.
Esses Pretos velhos assumem nomes diversos e, a título de exemplificação, podemos citar os seguintes nomes:
Pai João, Pai José, Pai Antônio, Pai Ambrósio, Pai Joaquim de Angola, Pai Joaquim de Aruanda, Vovó Catarina, Vovó Antônia, Vovó Sebastiana, Vovó Maria, Vovó Benta, entre outros.
Os Pretos Velhos se manifestam de forma bem característica, encurvando a coluna do médium, de modo a dar a impressão de uma pessoa de idade muito avançada, traçam uma cruz no solo com os dedos, louvam a Jesus Cristo e acomodam-se em seus banquinhos. Em suas consultas, costumam falar e ouvir na mesma proporção, mas, quando falam, suas palavras demonstram sempre prudência e sabedoria. O linguajar é arrastado e marcado por expressões estereotipadas, lembrando o sotaque de um velho escravo. Aplicam passes de descarrego, de purificação e de revitalização, sempre utilizando a fumaça de seu cachimbo como elemento desmagnetizador.
Na essência, as entidades que trabalham nessa linha não necessariamente tiveram uma encarnação como escravos no Brasil, afinal Preto Velho é apenas um arquétipo; o que realmente importa é a sintonia com a vibração e a capacidade de trabalho.
Os instrumentos de culto utilizados pelos trabalhadores da linha de yorimá são basicamene a guia, confeccionada em contas de porcelana pretas e brancas intercaladas, o inseparável cachimbo, além do copo com água, para descarregar as energias negativas. Pode ser que alguma entidade em particular solicite algum outro instrumento, mas isso já se situa no campo da particularidade.
Pontos Cantados.
Os pontos cantados para a Linha de Yorimá tem, em geral, ritmo suave, agradável e bem marcado. As letras são, no mais das vezes, saudações, invocações e exortações aos trabalhadores da Linha, realçando a condição de ex-escravos, os horrores do cativeiro, a dor e a redenção.
extraído do site neumbanda.blogspot.com.br
Da mesma forma, os Pretos Velhos nunca foram confundidos com divindades, sendo, por isso mesmo, das poucas entidades de Umbanda que sempre foram entendidas da forma como realmente são: espíritos mais evoluídos que nós, que se manifestam na Umbanda para fazer a caridade. A palavra “Yorimá” significa “Potência da Palavra na Lei”. Esse significado nos remete ao poder da verbalização, entendida não no sentido da linguagem articulada, mas no sentido da criação do pensamento, da construção dos conceitos que conduzem ao conhecimento profundo, tanto da realidade material, quanto da espiritual.
É uma alusão ao poder do conhecimento e da experiência no caminho que conduz de forma segura à evolução espiritual que todos almejamos, mesmo que não saibamos disso. Essa Vibração traz em suas ordenações o princípio da sabedoria produtora da iluminação interior que conduz à felicidade, por isso podemos dizer que na ordem dos fenômenos naturais que a vibração controla, vamos encontrar a psique humana que, embora não seja palpável, é também um fenômeno natural.
É por essa razão que gradativamente compreendemos que os Pretos Velhos são verdadeiros psicoterapeutas, entidades que, por sua vasta experiência adquirida através de um grande número de encarnações, são capazes de penetrar profundamente na alma humana, diagnosticar-lhe os males e receitar o medicamento correto. A Linha de Yorimá projeta sobre o planeta a paz, a serenidade, a humildade, a paciência, a resignação, a esperança e a temperança. Sua influência sobre os encarnados se dá através do Chakra Muladhara, ou Plexo Pélvico, cuja representação gráfica encontra-se à esquerda.
Na Umbanda, Yorimá é majoritariamente uma Linha de Pretos Velhos, mas presentemente já se sabe que os caboclos que se manifestam sob a designação Obaluaê também tem seu suporte vibratório nas emanações de Yorimá, o que a torna uma linha mista de Pretos Velhos e Caboclos. Aqui falaremos basicamente dos Pretos Velhos, visto que os Caboclos de Obaluaê terão uma matéria dedicada exclusivamente a eles.
Não se sabe quem é o dirigente máximo da linha, mas certamente não são os espíritos Cipriano, Lázaro ou Roque, alçados, na imaginação de muitos á condição de dirigentes máximos devido ao sincretismo. Se tais espíritos estiverem atuando na Corrente Astral de Umbanda, provavelmente estejam enfeixados na Vibração Yorimá, mas não há qualquer evidência segura de que algum deles esteja no comando de toda a linha. Isso, no fundo, não faz a menor diferença, porque independente de quem a comande, a linha demonstra nos trabalhos desses singelos trabalhadores que se apresentam cotidianamente nos terreiros, toda a sua grandeza e sua importância no contexto geral da Umbanda.
A Linha possui sete Chefes de Legião, subordinados diretamente ao dirigente máximo. São eles:
1- Pai Guiné
2- Pai Tomé
3- Pai Joaquim
4- Pai Benedito
5- Vovó Maria Conga
6- Pai Congo D’Aruanda
7- Pai Arruda
As legiões se dividem em falanges, as falanges se dividem em subfalanges e as subfalanges se dividem em grupamentos. Num trabalho de Umbanda, quando se canta para Yorimá, as entidades que se manifestam, incorporando nos médiuns são sempre Pretos Velhos que estão, geralmente, no grau de protetores - o que os coloca na condição de integrantes de grupamento - não são divindade, mas espíritos mais evoluídos que nós, porém ainda em processo de evolução e sujeitos à Lei da reencarnação, que vem dividir conosco um pouco de seu conhecimento acumulado, praticando a caridade moral, nos moldes como o Cristo a ensinou.
Esses Pretos velhos assumem nomes diversos e, a título de exemplificação, podemos citar os seguintes nomes:
Pai João, Pai José, Pai Antônio, Pai Ambrósio, Pai Joaquim de Angola, Pai Joaquim de Aruanda, Vovó Catarina, Vovó Antônia, Vovó Sebastiana, Vovó Maria, Vovó Benta, entre outros.
Os Pretos Velhos se manifestam de forma bem característica, encurvando a coluna do médium, de modo a dar a impressão de uma pessoa de idade muito avançada, traçam uma cruz no solo com os dedos, louvam a Jesus Cristo e acomodam-se em seus banquinhos. Em suas consultas, costumam falar e ouvir na mesma proporção, mas, quando falam, suas palavras demonstram sempre prudência e sabedoria. O linguajar é arrastado e marcado por expressões estereotipadas, lembrando o sotaque de um velho escravo. Aplicam passes de descarrego, de purificação e de revitalização, sempre utilizando a fumaça de seu cachimbo como elemento desmagnetizador.
Na essência, as entidades que trabalham nessa linha não necessariamente tiveram uma encarnação como escravos no Brasil, afinal Preto Velho é apenas um arquétipo; o que realmente importa é a sintonia com a vibração e a capacidade de trabalho.
Os instrumentos de culto utilizados pelos trabalhadores da linha de yorimá são basicamene a guia, confeccionada em contas de porcelana pretas e brancas intercaladas, o inseparável cachimbo, além do copo com água, para descarregar as energias negativas. Pode ser que alguma entidade em particular solicite algum outro instrumento, mas isso já se situa no campo da particularidade.
Pontos Cantados.
Os pontos cantados para a Linha de Yorimá tem, em geral, ritmo suave, agradável e bem marcado. As letras são, no mais das vezes, saudações, invocações e exortações aos trabalhadores da Linha, realçando a condição de ex-escravos, os horrores do cativeiro, a dor e a redenção.
extraído do site neumbanda.blogspot.com.br
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Olorum kosi pure Pai Euclides Talabyan!!
sábado, 18 de julho de 2015
Médicos do espaço
O artigo recente no qual relatei a vivência maravilhosa da intercessão da falange médica do Dr. Bezerra de Menezes a favor da recuperação a contento da nossa saúde, minha e de minha filha, no episódio da gripe suína, suscitou contatos de leitores, em decorrência do que nos cabe esclarecer alguns pontos talvez obscuros num primeiro momento aos não familiarizados com os assuntos relacionados à atuação dos médicos do invisível no socorro aos reencarnados.
Uma leitora alegou estranheza quanto ao que lhe pareceu, no texto, uma nossa sinalização equivocada e contraditória à Doutrina de Kardec, entendendo que atribuíamos erroneamente à intercessão dos bondosos médicos socorristas dos círculos do Dr. Bezerra a nossa cura. Argumentou que, se ainda não era a nossa hora de deixar o mundo, então a cura se dava só devido a isto, e não pela intervenção de qualquer médico desencarnado num contexto de derrogação inadmissível das leis da vida, obedientes aos programas delineados desde o nosso retorno à matéria para deixarmos o mundo num momento preciso, segundo as nossas necessidades evolutivas. Quis me parecer que, segundo este seu entendimento, o texto sugeria uma presunçosa reivindicação de privilégios ditados por um tipo de misericórdia divina que, por intermédio das falanges, nos concedia permanecermos indevidamente na vida física durante um tempo a mais, para além do que nos caberia, indo assim em contrário aos preceitos Kardecistas.
Vamos às exposições de molde a um esclarecimento preciso do que se pretendeu explicar no aludido artigo, não na intenção de se reivindicar presunçosamente direitos que viessem derrogar as leis regentes da nossa jornada evolutiva, mas, ao contrário, de se atestar e confirmar a magnificência dessas mesmas Leis, segundo a bondade divina identificada de forma inequívoca na interação entre nós, os reencarnados, e as incontáveis falanges do invisível nos momentos difíceis da nossa trajetória em que mais ostensivamente se fazem presentes, atestando-nos as maravilhas do amor incondicional que lhes orientam as iniciativas a nosso favor.
Já pude anteriormente narrar fato pitoresco acontecido dentro de um coletivo, quando regressava do trabalho profissional diário, e num dia especialmente desalentador, em que vi minhas iniciativas em prol das campanhas de final do ano do movimento espírita serem espezinhadas sem cerimônia por uma pessoa confessamente atéia. Recordo-me de ter dado entrada no ônibus cheio sem poder reprimir no íntimo o desgosto franco experimentado pelas palavras depreciativas que me foram dirigidas, ao fazer a coleta para o Natal das crianças especiais de conceituada Instituição espírita, quando, do nada, uma senhora idosa me convidou a sentar-se a seu lado, solicitando de um passageiro de pé que me indicasse o assento vago há pouco. Sentando-me, todavia sem nenhuma disposição para encetar nenhum tipo de diálogo, curiosamente a senhora, ao contrário, iniciou uma conversa forçosa que acabou por me atrair a atenção relutante, na medida em que, para minha surpresa, se pôs a relatar sobre a filha convalescente de moléstia que quase atingira o estágio terminal, não fosse o maravilhoso sucedido, que ainda uma vez vinha para atestar a presença inequívoca de médicos a mais, para além dos facultativos reencarnados ao serviço da medicina, na atuação que lhe resgatara a saúde da filha agora convalescente.
Expondo sucintamente, para a riqueza de detalhes com que me descreveu o ocorrido, contou que a filha vinha sendo medicada segundo determinadas diretrizes sempre constantes da prancheta presa ao seu leito, observadas criteriosamente pelos serviços de enfermagem do hospital, sem efeitos significativos. A senhora, entusiasmada, relatava:
- Orei a Deus com fervor durante muitas noites para que fosse a minha filha encaminhada a um médico que lhe salvasse a vida; foi uma luta, e já a dava por perdida, até que há alguns dias, contrariando o quadro desanimador de até então, ela começou, aos poucos, a apresentar melhora, progressiva quanto inesperada! O que acontecia tomou de surpresa até os responsáveis mais diretos pelo seu tratamento. Até que alguém, por acaso, se decidiu, no momento de sua alta, a atentar para o receituário que religiosamente era aposto na prancheta ao pé da cama, pelo médico responsável pelo seu tratamento...
Pauseou, olhando-me de um modo estranho, o que atiçou que lhe rogasse o desfecho do interessante caso, ao que atendeu de boa mente, sorrindo-me, um brilho nos olhos maravilhado como o do olhar de uma criança.
- O médico, minha querida, como foi constatado, simplesmente não existia naquele hospital! Nem seu nome, assinado na prancheta, jamais constou do quadro de médicos do mesmo!
A conclusão era óbvia! A filha da senhora fora, em atendimento aos seus rogos angustiados, de fato encaminhada ao facultativo competente... do espaço! Talvez que camuflado dentre tantos no hospital imenso sem despertar suspeitas, de modo a promover-lhe a cura física com algum medicamento fluídico, aliado ao conveniente efeito físico de escrita no receituário - mas não, e certamente, em derrogação de qualquer Lei divina, ou roteiro delineado antes da reencarnação, a que se prendesse a personagem pelas malhas cármicas do seu passado evolutivo. E sim por se compatibilizar, este mesmo programa cármico, com a cura considerada milagrosa naquele momento. Não seria aquela a sua hora - ou talvez que o fosse, se submetida a um atendimento quiçá ineficiente, de vez que muitos são os casos em que, através do trabalho conjunto de Casas espíritas respeitáveis e suas falanges desencarnadas, vêem-se os recursos materiais de cura robustecidos pela intercessão benvinda dos métodos espirituais infinitamente superiores aos da ciência médica terrena.
O fato, amigos, é que existem regras perfeitas, mas não draconianas no que se relaciona ao delicado pormenor da atuação dos médicos do espaço em auxílio aos reencarnados. Não pode haver. E tanto fatos como dados existentes na própria literatura espírita de relevância o atestam. Compulsando Obreiros da Vida Eterna, de psicografia do incontestável Chico Xavier pelo espírito André Luiz - antes médico terreno, e hoje da invisibilidade, infinitamente aperfeiçoado na sua abrangência de ação e de conhecimentos a que se afiniza também a partir das esferas invisíveis - temos um caso peculiar (vide no livro Um Caso de Moratória Motivado por Uma Prece), onde a personagem, Albina, é autorizada a ter a sua desencarnação adiada em atendimento a uma prece, de vez que, encarnada, ainda poderia beneficiar a muitos, seareira do bem que era: "A prece, em qualquer ocasião, melhora, corrige, eleva e santifica. Mas somente quando estabelece modificação de roteiro, igual à de hoje, é que paira, acima das circunstâncias comuns, o interesse coletivo", aditou o Assistente, referindo-se à moratória concedida a Albina, que vigoraria por reduzido tempo, até que perdurasse a causa que a motivou. (Cap. 17, pp. 259 a 261)"
Estes casos, pois, ilustram o socorro da alma a mim dirigido naquela hora quanto a ação das falanges espirituais, segundo o que nos expõe a idônea doutrina espírita e em acordo com Jesus, nos seus muitos prodígios de cura.
"Onde dois ou mais estiverem em meu nome, lá Eu estarei".
Texto de Christina Nunes - extraído do site www.somostodosum.ig.com.br
Uma leitora alegou estranheza quanto ao que lhe pareceu, no texto, uma nossa sinalização equivocada e contraditória à Doutrina de Kardec, entendendo que atribuíamos erroneamente à intercessão dos bondosos médicos socorristas dos círculos do Dr. Bezerra a nossa cura. Argumentou que, se ainda não era a nossa hora de deixar o mundo, então a cura se dava só devido a isto, e não pela intervenção de qualquer médico desencarnado num contexto de derrogação inadmissível das leis da vida, obedientes aos programas delineados desde o nosso retorno à matéria para deixarmos o mundo num momento preciso, segundo as nossas necessidades evolutivas. Quis me parecer que, segundo este seu entendimento, o texto sugeria uma presunçosa reivindicação de privilégios ditados por um tipo de misericórdia divina que, por intermédio das falanges, nos concedia permanecermos indevidamente na vida física durante um tempo a mais, para além do que nos caberia, indo assim em contrário aos preceitos Kardecistas.
Vamos às exposições de molde a um esclarecimento preciso do que se pretendeu explicar no aludido artigo, não na intenção de se reivindicar presunçosamente direitos que viessem derrogar as leis regentes da nossa jornada evolutiva, mas, ao contrário, de se atestar e confirmar a magnificência dessas mesmas Leis, segundo a bondade divina identificada de forma inequívoca na interação entre nós, os reencarnados, e as incontáveis falanges do invisível nos momentos difíceis da nossa trajetória em que mais ostensivamente se fazem presentes, atestando-nos as maravilhas do amor incondicional que lhes orientam as iniciativas a nosso favor.
Já pude anteriormente narrar fato pitoresco acontecido dentro de um coletivo, quando regressava do trabalho profissional diário, e num dia especialmente desalentador, em que vi minhas iniciativas em prol das campanhas de final do ano do movimento espírita serem espezinhadas sem cerimônia por uma pessoa confessamente atéia. Recordo-me de ter dado entrada no ônibus cheio sem poder reprimir no íntimo o desgosto franco experimentado pelas palavras depreciativas que me foram dirigidas, ao fazer a coleta para o Natal das crianças especiais de conceituada Instituição espírita, quando, do nada, uma senhora idosa me convidou a sentar-se a seu lado, solicitando de um passageiro de pé que me indicasse o assento vago há pouco. Sentando-me, todavia sem nenhuma disposição para encetar nenhum tipo de diálogo, curiosamente a senhora, ao contrário, iniciou uma conversa forçosa que acabou por me atrair a atenção relutante, na medida em que, para minha surpresa, se pôs a relatar sobre a filha convalescente de moléstia que quase atingira o estágio terminal, não fosse o maravilhoso sucedido, que ainda uma vez vinha para atestar a presença inequívoca de médicos a mais, para além dos facultativos reencarnados ao serviço da medicina, na atuação que lhe resgatara a saúde da filha agora convalescente.
Expondo sucintamente, para a riqueza de detalhes com que me descreveu o ocorrido, contou que a filha vinha sendo medicada segundo determinadas diretrizes sempre constantes da prancheta presa ao seu leito, observadas criteriosamente pelos serviços de enfermagem do hospital, sem efeitos significativos. A senhora, entusiasmada, relatava:
- Orei a Deus com fervor durante muitas noites para que fosse a minha filha encaminhada a um médico que lhe salvasse a vida; foi uma luta, e já a dava por perdida, até que há alguns dias, contrariando o quadro desanimador de até então, ela começou, aos poucos, a apresentar melhora, progressiva quanto inesperada! O que acontecia tomou de surpresa até os responsáveis mais diretos pelo seu tratamento. Até que alguém, por acaso, se decidiu, no momento de sua alta, a atentar para o receituário que religiosamente era aposto na prancheta ao pé da cama, pelo médico responsável pelo seu tratamento...
Pauseou, olhando-me de um modo estranho, o que atiçou que lhe rogasse o desfecho do interessante caso, ao que atendeu de boa mente, sorrindo-me, um brilho nos olhos maravilhado como o do olhar de uma criança.
- O médico, minha querida, como foi constatado, simplesmente não existia naquele hospital! Nem seu nome, assinado na prancheta, jamais constou do quadro de médicos do mesmo!
A conclusão era óbvia! A filha da senhora fora, em atendimento aos seus rogos angustiados, de fato encaminhada ao facultativo competente... do espaço! Talvez que camuflado dentre tantos no hospital imenso sem despertar suspeitas, de modo a promover-lhe a cura física com algum medicamento fluídico, aliado ao conveniente efeito físico de escrita no receituário - mas não, e certamente, em derrogação de qualquer Lei divina, ou roteiro delineado antes da reencarnação, a que se prendesse a personagem pelas malhas cármicas do seu passado evolutivo. E sim por se compatibilizar, este mesmo programa cármico, com a cura considerada milagrosa naquele momento. Não seria aquela a sua hora - ou talvez que o fosse, se submetida a um atendimento quiçá ineficiente, de vez que muitos são os casos em que, através do trabalho conjunto de Casas espíritas respeitáveis e suas falanges desencarnadas, vêem-se os recursos materiais de cura robustecidos pela intercessão benvinda dos métodos espirituais infinitamente superiores aos da ciência médica terrena.
O fato, amigos, é que existem regras perfeitas, mas não draconianas no que se relaciona ao delicado pormenor da atuação dos médicos do espaço em auxílio aos reencarnados. Não pode haver. E tanto fatos como dados existentes na própria literatura espírita de relevância o atestam. Compulsando Obreiros da Vida Eterna, de psicografia do incontestável Chico Xavier pelo espírito André Luiz - antes médico terreno, e hoje da invisibilidade, infinitamente aperfeiçoado na sua abrangência de ação e de conhecimentos a que se afiniza também a partir das esferas invisíveis - temos um caso peculiar (vide no livro Um Caso de Moratória Motivado por Uma Prece), onde a personagem, Albina, é autorizada a ter a sua desencarnação adiada em atendimento a uma prece, de vez que, encarnada, ainda poderia beneficiar a muitos, seareira do bem que era: "A prece, em qualquer ocasião, melhora, corrige, eleva e santifica. Mas somente quando estabelece modificação de roteiro, igual à de hoje, é que paira, acima das circunstâncias comuns, o interesse coletivo", aditou o Assistente, referindo-se à moratória concedida a Albina, que vigoraria por reduzido tempo, até que perdurasse a causa que a motivou. (Cap. 17, pp. 259 a 261)"
Estes casos, pois, ilustram o socorro da alma a mim dirigido naquela hora quanto a ação das falanges espirituais, segundo o que nos expõe a idônea doutrina espírita e em acordo com Jesus, nos seus muitos prodígios de cura.
"Onde dois ou mais estiverem em meu nome, lá Eu estarei".
Texto de Christina Nunes - extraído do site www.somostodosum.ig.com.br
domingo, 5 de julho de 2015
Aprendendo com os Caboclos....
Trechos de orientações do Caboclo Mirim, que assistia o Sr. Benjamim Figueiredo (Primado de Umbanda).
quinta-feira, 11 de junho de 2015
terça-feira, 9 de junho de 2015
Maria Bonita
Maria Bonita"?Tudo começa com Maria Bonita, companheira de Lampião, e depois vêm outras.
A viúva quase menina, que alguns dizem ter sido "Maria Gomes de Oliveira", dita "Maria Bonita", a "Maria Didéa" do capitão Virgulino, "a morena da terra do Condor", e cujo nome verdadeiro é desconhecido.
As coisas no cangaço andavam meio carentes, contam que o bando realizava bailes onde dançavam baião, xote e xaxado - homem com homem, e, que nas tardes calmas, o capitão Virgulino pedia cafuné (lhe coçar a cabeça, fingindo que esmaga piolho) ao cangaceiro Sereno - aquele que nos bailes se recusava a dançar com outro cangaceiro.
O comportamento dele virou termo, e quem se recusa a dançar numa festa e fica somente olhando, está "no sereno da festa". Mas, tudo isso, sem outra intenção, a não ser a de dançarem, e sem nenhuma outra intenção, a não ser a de obter um chamego.
Dizem que Maria por várias vezes entrava na caatinga e chegava até ao bando acampado, até conseguir ser aceita pelo capitão. A viúva menina também "queria vingar alguma coisa?", teriam lhe morto o marido? Lhe destruído a família? Não se sabe.
Muito embora não entrassem diretamente nos combates, as mulheres são preciosas colaboradoras, participando de forma indireta das brigadas e/ou empreitadas mais perigosas, cuidando dos feridos, cozinhando, lavando, e, principalmente, dando amor aos cangaceiros.
Elas sempre portavam armas de cano curto (do tipo Mauser) e, em caso de defesa pessoal, estavam prontas para atirar.
As cangaceiras mais famosas do bando de Lampião, juntamente com os seus companheiros, são: Dadá dita "Suçuarana" que é o mesmo que onça preta, (de Corisco), Inacinha (de Galo), Sebastiana (de Moita Brava), Cila (de José Sereno), Maria (de Labareda), Lídia, (de José Baiano) e Neném do Ouro (de Luís Pedro).
extraído de http://cafehistoria.ning.com/
A viúva quase menina, que alguns dizem ter sido "Maria Gomes de Oliveira", dita "Maria Bonita", a "Maria Didéa" do capitão Virgulino, "a morena da terra do Condor", e cujo nome verdadeiro é desconhecido.
As coisas no cangaço andavam meio carentes, contam que o bando realizava bailes onde dançavam baião, xote e xaxado - homem com homem, e, que nas tardes calmas, o capitão Virgulino pedia cafuné (lhe coçar a cabeça, fingindo que esmaga piolho) ao cangaceiro Sereno - aquele que nos bailes se recusava a dançar com outro cangaceiro.
O comportamento dele virou termo, e quem se recusa a dançar numa festa e fica somente olhando, está "no sereno da festa". Mas, tudo isso, sem outra intenção, a não ser a de dançarem, e sem nenhuma outra intenção, a não ser a de obter um chamego.
Dizem que Maria por várias vezes entrava na caatinga e chegava até ao bando acampado, até conseguir ser aceita pelo capitão. A viúva menina também "queria vingar alguma coisa?", teriam lhe morto o marido? Lhe destruído a família? Não se sabe.
Muito embora não entrassem diretamente nos combates, as mulheres são preciosas colaboradoras, participando de forma indireta das brigadas e/ou empreitadas mais perigosas, cuidando dos feridos, cozinhando, lavando, e, principalmente, dando amor aos cangaceiros.
Elas sempre portavam armas de cano curto (do tipo Mauser) e, em caso de defesa pessoal, estavam prontas para atirar.
As cangaceiras mais famosas do bando de Lampião, juntamente com os seus companheiros, são: Dadá dita "Suçuarana" que é o mesmo que onça preta, (de Corisco), Inacinha (de Galo), Sebastiana (de Moita Brava), Cila (de José Sereno), Maria (de Labareda), Lídia, (de José Baiano) e Neném do Ouro (de Luís Pedro).
extraído de http://cafehistoria.ning.com/
terça-feira, 26 de maio de 2015
Conheça um pouquinho mais sobre a história do povo cigano....
Quando se ouve falar em campos de concentração nazistas, pensa-se logo em judeus sendo martirizados, em Auschwiss, Dachau e outros campos.
Isso porque os arautos do Sionismo, além de cuidar para que aquela barbárie não seja esquecida, apresentam-na de um tal modo que parece ter sido apenas o "povo eleito" o alvo da sanha hitlerista.
Mas houve outras vítimas. E, dentre elas, os ciganos.
Desde 1933, a imprensa nazista começou a acentuar que os ciganos e os judeus eram raças estrangeiras, inferiores, e que teriam contaminado a Europa como um corpo estranho. Valendo-se de uma desconfiança histórica em relação aos ciganos, foi possivel justificar um conjunto de medidas duras contra esse povo, inclusive uma política de extermínio.
O primeiro grito de alarme oficial para o mundo cigano se fez ouvir a 17 de outubro de 1939, quando Heydrich (1), proibiu-os de abandonar seus acampamentos e iniciou sua transferência para a Polônia. A maioria dos transferidos acabou no campo de Dachau, enquadrada como "elementos associais".
Em novembro de 1941 ecoou na Europa o slogan: "Depois dos judeus, os ciganos!" e, em 24 de dezembro de 1941, uma ordem reservada a todas as SS, afirmava que os ciganos eram duplamente perigosos, tanto pelas doenças de que são portadores como pela sua deficiência mental. A ordem concluia que os ciganos deveriam ser tratados com o mesmo rigor aplicado aos judeus.
Em um boletim policial, datado de 25 de agosto de 1942, lê-se, entre outras coisas relativas aos ciganos, que " é pois indispensável exterminar esse bando integralmente, sem hesitar."
Mas desde 1941, quando se criaram os Einsatzgruppen (pelotões de execução), as deportações e extermínio de ciganos já estavam sendo praticadas. Em outubro de 1941, chegaram a Lodz (Polônia), 5 mil ciganos, entre os quais mais de 2.600 crianças. Foram todos internados por grupos de famílias. Os testemunhos nos dizem que as janelas das barracas estavam quebradas, enquanto o inverno era extremamente duro. No campo não havia medidas higiênicas, nem assistência médica. Duas semanas depois de sua chegada, irrompeu uma epidemia de tifo, que matou mais de 6oo adultos e crianças. Entre março e abril de 1942, os sobreviventes foram deportados para Chelmo, e ali assassinados nas câmaras de gás.
Desde então, até 1945, multiplicam-se os testemunhos: massacres coletivos, mortes individuais, tortura de todo o tipo, experimentos químicos e médicos dos mais cruéis. E todas essas crueldades ocorriam nos diversos campos de concentração: Auschwitz, Birkenau, Mauthausen, Rabensbruch, Buchenwald, Chelmo, Lodz, Dachau, Lackenbach e Sachsenhausen.
Para Auschwitz foram enviados ciganos de toda a parte, até soldados alemães em licença da frente militar, alguns deles condecorados por bravura em combate, cujo único delito era terem "sangue cigano" nas veias.
Particularmente impressionantes são os depoimento sobre a transferência de crianças do campo de Buchenwald para o de Auschwitz. Eram crianças ciganas da Boêmia, dos Cárpatos, da Croácia, do Nordeste da França, da Polônia meridional e da Rutênia.
Bárbara Richter, menina cigana, assim depõe:
"Até os prisioneiros mais afeitos a esses horrores sentiram enorme tristeza quando perceberam que os SS iam tirar um por um os pequenos judeus e ciganos, reunindo-os em um só rebanho. Os meninos choravam e gritavam, tentavam freneticamente voltar para os braços dos pais ou dos protetores que tinham encontrado entre os prisioneiros, mas envolvidos por um círculo de fuzis e metralhadoras, foram levados para fora do campo e enviado para Auschwitz, onde morreriam nas câmaras de gás."
Devido aos maus tratos e péssimas condições sanitárias, "a pele das crianças se enchia de feridas infecciosas. Elas sofriam de estomatite cancrenosa... parecia lepra...seus corpinhos iam se desfazendo, bocas espantosas se abriam nas faces, e lá dentro se podia observar a lenta putrefação da carne viva."
Só em Auschwitz, os ciganos regularmente matriculados foram 20.933, incluindo 360 crianças nascidas no campo de concentração, e que viveram o bastante para receberem número de matrícula. A estes se devem somar mais de 1.700 ciganos mandados para a câmara de gás, assim que chegaram, em março de 1943, e que nem tinham recebido ainda o número de matrícula. Em um único dia (29 de maio de 1943), 102 ciganos foram arrastados para fora de suas instalações e levados para a câmara de gás.
Esses testemunhos narram também a matança de quatro mil ciganos, no começo de agosto de 1944:
"A sirena anunciou um princípio de um rigoroso toque de recolher. Os caminhões chegaram por volta das 20 h. Os ciganos tinham previsto o que estava para acontecer, mas os alemães fizeram de tudo para confundir as idéias: ao saírem dos acampamentos, os ciganos recebiam uma ração de pão e salame, e muitos assim acreditaram que se trataria simplesmente de transferência para outro campo. Então, um pelotão das SS, armado e auxiliados por cães, irrompeu no acampamento e lançou-se contra mulheres, crianças e anciãos. Um garoto tcheco, suplicou aos gritos: ´Eu lhe peço, senhor SS, me deixe viver!`. A única resposta que teve foram os golpes de cassetete. Por fim, foram todos jogados, em montes, no caminhão e levados ao crematório. " (Kraus e Kulka).
"Houve cenas de cortar o coração: mulheres e crianças se ajoelharam diante de Mengele (2) e Borger (3), gritando: ´Piedade! Tenha piedade de nós!´ Em vão. Foram abatidas a coronhadas, pisadas, arrastadas ao caminhão, levadas à força. Foi uma noite horrível, alucinante. Na carroceria foram jogados os que também já tinham morrido sob os golpes da clava . Os caminhões chegaram ao bloco dos órgãos por volta de 22h30min e ao isolamento por volta de 23hs. Os SS e quatro prisioneiros levaram para fora os enfermos, mas também 25 mulheres em perfeita saúde, isoladas com os respectivos filhos" (Aldesberger, p.112-13).
"Por volta de 23hs chegaram outros caminhões diante do hospital, num só caminhão colocaram cerca de 50 a 60 presos e foi assim que chegaram até a câmara de gás. Ouvi os gritos até altas horas da madrugada, e compreendi que alguns tentavam opor resistência. Os ciganos protestavam, gritando e lutando até a madrugada... Tentavam vender a vida a um alto preço". (Dromonski, no processo por Auscwitz).
"Depois, Gober e outros percorreram os quartos um por um tirando dali as crianças que tinham se escondido. Os menores foram arrastados até os pés de Boger, que os agarrava pela perna e os jogava contra a parede...Vi esse gesto se repetindo-se umas cinco, seis e sete vezes" (Langhein).
As estimativas mais próximas falam em meio milhão de ciganos mortos, mas sabe-se que esses dados são inferiores às cifras reais, pois muitos foram mortos antes mesmo de serem matriculados.
Em seu livro "Alemanha e Genocídio", o historiador Joseph Billig distingue três tipos de genocídio: por eliminação da capacidade de procriar, por deportação e por extermínio. No hospital de Dusseldorf-Lierenfeld foram esterilizadas ciganas casadas com não-ciganos, algumas das quais morreram por estarem grávidas. Em Ravensbruck os médicos da SS esterilizaram 120 meninas ciganas. Um exemplo do segundo tipo de genocídio foi a deportação de 5 mil ciganos da Alemanha para o gueto de Lodz, na Polônia. As condições de vida eram ali tão desumanas que ninguém sobreviveu.
Povo antigo, porém prolífico e cheio de vitalidade, os ciganos tentaram resistir à morte, mas a crueldade e o poderio de seus inimigos prevaleceram à sua coragem. O amor à música serviu-lhes por vezes de consolo no martírio. Famintos e cobertos de piolhos, eles se juntavam diante dos hediondos barracões de Auschwitz para tocar música, encorajando as crianças a dançar.
Há testemunhas da coragem dos ciganos que militaram na Resistência polonesa, na região de Nieswiez. Segundo elas, os combatentes ciganos se lançavam sobre o inimigo fortemente armado empunhando apenas uma faca.
Como diz Myriam Novitch, diretora do Museu dos Combatentes dos Guetos, "são decorridos muitos anos desde o genocídio dos ciganos. Já é tempo de denunciar esse crime abominável."
TEXTO retirado de:
http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/holocausto-cigano
quarta-feira, 6 de maio de 2015
Nos protejam das injustiças do mundo....
O PRETO-VELHO ESTÁ LIGADO À CULTURA RELIGIOSA AFRO-BRASILEIRA EM GERAL E À UMBANDA DE FORMA ESPECÍFICA, POIS O PRETO-VELHO É QUEM TRAZ PARA A UMBANDA A LINHA AFRICANA, QUE FORMA SUA LITURGIA.. A LINHA AFRICANA É UMA FALANGE DE ESPÍRITOS QUE SE APRESENTAM COMO NEGRAS E NEGROS ANCIÃOS. SÃO TRABALHADORES DA ESPIRITUALIDADE COM CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS E COLETIVAS, QUE VALORIZAM O GRUPO EM DETRIMENTO DO EGO PESSOAL, OU SEJA, SÃO SIMPLESMENTE PRETOS E PRETAS-VELHAS COMO PAI JOÃO E VÓ MARIA.. EXISTEM MILHARES COM ESTE MESMO NOME. NÓS SABEMOS QUE PRETO É COR E NEGRO É RAÇA... PODERÍAMOS DIZER NEGRO VELHO, NEGRA VELHA, NEGRO DA MELHOR IDADE... MAS OS PRETOS-VELHOS ATÉ BRINCAM... QUE ELES NEM SÃO TÃO PRETOS E NEM TÃO VELHOS..
ALGUNS SÃO MAIS LENTOS, OUTROS MAIS RAPIDINHOS, UM PÕE A MÃO PARA TRÁS AO ANDAR, UNS SÃO MAIS SÉRIOS, UNS MAIS BONACHÕES, UM MAIS RISONHOS... CADA ESPÍRITO TEM A SUA PARTICULARIDADE, MAS A LINHA DOS PRETOS-VELHOS RESUME E TRAZ TODA A FILOSOFIA UMBANDISTA... A HUMILDADE, A FÉ, A PACIÊNCIA, A RESIGNAÇÃO, A ESPERANÇA, A CARIDADE... E ELES TEM A MISSÃO DE NOS RELIGAR A DEUS, SEMPRE SÃO ESSES CONSELHOS... PARA QUE A GENTE VÁ SE TRANSFORMANDO E MELHORANDO... PARA QUE A GENTE CONSIGA ESSA ELEVAÇÃO ESPIRITUAL, ESSA EVOLUÇÃO... ASSIM COMO CRISTO, ELES TAMBÉM SOFRERAM E FORAM PERSEGUIDOS... SOFRERAM HUMILHAÇÕES, MAS TIVERAM FÉ, PACIÊNCIA E ESPERANÇA.. CONSEGUIRAM RESISTIR COM SUA CULTURA E TRADIÇÕES E HOJE TEM A MISSÃO DE SEREM GUIAS ESPIRITUAIS... SÃO OS EXEMPLOS E O ESPELHO QUE DEVEMOS MIRAR NA HORA QUE ESTAMOS PASSANDO POR DIFICULDADE E DESAFIOS... OS PRETOS-VELHOS TRAZEM ESTA TERNURA.
OS PRETOS-VELHOS E CABOCLOS REPRESENTAM A UMBANDA.. PODEMOS VER O SÍMBOLO DA MÃO NEGRA COM A MÃO VERMELHA DO ÍNDIO SE APERTANDO... A FORMA MAIS VELHA... OS PRETOS-VELHOS REPRESENTAM A SABEDORIA, OS JOVENS E SEU DINAMISMO... REPRESENTADOS PELOS CABOCLOS E A FORMA DA PUREZA É REPRESENTADA PELAS CRIANÇAS... AS CRIANÇAS REPRESENTAM A RAÇA BRANCA, OS PRETOS-VELHOS.. A RAÇA NEGRA E OS ÍNDIOS.. A RAÇA VERMELHA, FAZENDO O TRIÂNGULO PERFEITO. ELES REPRESENTAM A UMBANDA E FAZEM O BEM SEM OLHAR À QUEM.
Mãe Marcia Pinho de Yemanjá - 09/05/2012
ALGUNS SÃO MAIS LENTOS, OUTROS MAIS RAPIDINHOS, UM PÕE A MÃO PARA TRÁS AO ANDAR, UNS SÃO MAIS SÉRIOS, UNS MAIS BONACHÕES, UM MAIS RISONHOS... CADA ESPÍRITO TEM A SUA PARTICULARIDADE, MAS A LINHA DOS PRETOS-VELHOS RESUME E TRAZ TODA A FILOSOFIA UMBANDISTA... A HUMILDADE, A FÉ, A PACIÊNCIA, A RESIGNAÇÃO, A ESPERANÇA, A CARIDADE... E ELES TEM A MISSÃO DE NOS RELIGAR A DEUS, SEMPRE SÃO ESSES CONSELHOS... PARA QUE A GENTE VÁ SE TRANSFORMANDO E MELHORANDO... PARA QUE A GENTE CONSIGA ESSA ELEVAÇÃO ESPIRITUAL, ESSA EVOLUÇÃO... ASSIM COMO CRISTO, ELES TAMBÉM SOFRERAM E FORAM PERSEGUIDOS... SOFRERAM HUMILHAÇÕES, MAS TIVERAM FÉ, PACIÊNCIA E ESPERANÇA.. CONSEGUIRAM RESISTIR COM SUA CULTURA E TRADIÇÕES E HOJE TEM A MISSÃO DE SEREM GUIAS ESPIRITUAIS... SÃO OS EXEMPLOS E O ESPELHO QUE DEVEMOS MIRAR NA HORA QUE ESTAMOS PASSANDO POR DIFICULDADE E DESAFIOS... OS PRETOS-VELHOS TRAZEM ESTA TERNURA.
OS PRETOS-VELHOS E CABOCLOS REPRESENTAM A UMBANDA.. PODEMOS VER O SÍMBOLO DA MÃO NEGRA COM A MÃO VERMELHA DO ÍNDIO SE APERTANDO... A FORMA MAIS VELHA... OS PRETOS-VELHOS REPRESENTAM A SABEDORIA, OS JOVENS E SEU DINAMISMO... REPRESENTADOS PELOS CABOCLOS E A FORMA DA PUREZA É REPRESENTADA PELAS CRIANÇAS... AS CRIANÇAS REPRESENTAM A RAÇA BRANCA, OS PRETOS-VELHOS.. A RAÇA NEGRA E OS ÍNDIOS.. A RAÇA VERMELHA, FAZENDO O TRIÂNGULO PERFEITO. ELES REPRESENTAM A UMBANDA E FAZEM O BEM SEM OLHAR À QUEM.
Mãe Marcia Pinho de Yemanjá - 09/05/2012
sexta-feira, 17 de abril de 2015
Saravá Seu Zé Pelintra!
Zé Pelintra da Umbanda (José Pereira dos Anjos), foi o primeiro santo verdadeiramente brasileiro.
Ele levou a filosofia e a estética da antiga malandragem para o mundo religioso.
Hoje tem milhares de devotos no mundo todo.Seu poder extrapola as fronteiras de um só credo.
Forte, aliado dos necessitados, Mestre Zé Pelintra é um dos mais queridos na Umbanda.
Nesse ambiente miscigenado surgiu o culto ao Mestre Zé Pelintra, um nordestino negro que se tornou o carioca típico. Trata-se de um espírito que volta a terra para reviver a boemia. Ele é invocado para fazer sua malandragem, sua magia, sua ginga, para ajudar o povo a vencer. Por isso tudo, um santo a moda da casa.
Zé Pelintra, Zé do Norte, Zezinho ou algumas vezes Zinho, foi em vida um nordestino, natural de Pernambuco (Cidade de Exu), outros da Paraíba e alguns mais de Alagoas. Uma coisa é certa, Zé veio do catimbó, conhecida prática de feitiçaria, descendente de rituais bantos e indígenas mesclados com a magia trazida pelos colonizadores portugueses. Muito forte no começo do século, atualmente em pouca evidência. Segundo contam, Zé trabalhava no catimbó do Mestre Carlos em Caruaru, onde se formou nas artes de feitiçaria. Difícil precisar o surgimento da sua figura na Umbanda, bem como a época em que se tornou o símbolo do malandro carioca com o seu terno branco, chapéu panamá, cravo vermelho na lapela, sapato bico fino com duas cores,
sempre segurando uma bengala.
Mestre Zé Pelintra é um malandro letrado, poeta e amigo para aqueles que sabem se dirigir a ele. É um espírito que tem evolução e autorização para vir nas sete linhas em que trabalha na Umbanda.
SARAVÁ SEU ZÉ PELINTRA!!
Ele levou a filosofia e a estética da antiga malandragem para o mundo religioso.
Hoje tem milhares de devotos no mundo todo.Seu poder extrapola as fronteiras de um só credo.
Forte, aliado dos necessitados, Mestre Zé Pelintra é um dos mais queridos na Umbanda.
Nesse ambiente miscigenado surgiu o culto ao Mestre Zé Pelintra, um nordestino negro que se tornou o carioca típico. Trata-se de um espírito que volta a terra para reviver a boemia. Ele é invocado para fazer sua malandragem, sua magia, sua ginga, para ajudar o povo a vencer. Por isso tudo, um santo a moda da casa.
Zé Pelintra, Zé do Norte, Zezinho ou algumas vezes Zinho, foi em vida um nordestino, natural de Pernambuco (Cidade de Exu), outros da Paraíba e alguns mais de Alagoas. Uma coisa é certa, Zé veio do catimbó, conhecida prática de feitiçaria, descendente de rituais bantos e indígenas mesclados com a magia trazida pelos colonizadores portugueses. Muito forte no começo do século, atualmente em pouca evidência. Segundo contam, Zé trabalhava no catimbó do Mestre Carlos em Caruaru, onde se formou nas artes de feitiçaria. Difícil precisar o surgimento da sua figura na Umbanda, bem como a época em que se tornou o símbolo do malandro carioca com o seu terno branco, chapéu panamá, cravo vermelho na lapela, sapato bico fino com duas cores,
sempre segurando uma bengala.
Mestre Zé Pelintra é um malandro letrado, poeta e amigo para aqueles que sabem se dirigir a ele. É um espírito que tem evolução e autorização para vir nas sete linhas em que trabalha na Umbanda.
SARAVÁ SEU ZÉ PELINTRA!!
quarta-feira, 8 de abril de 2015
segunda-feira, 30 de março de 2015
O Grupo Umbandista Cristão Yonuaruê faz 23 anos neste mês! Venha comemorar conosco!
01 de Abril - Reunião Geral com todos os membros, sócios e simpatizantes do Grupo Yonuaruê - Sem atividades de atendimento ao público.
03 e 04 de Abril - Semana Santa - Não haverá atendimento ao público. Feliz Páscoa a Todos!
06 de Abril - Gira dos Pretos-Velhos - Vovó Benedita
08 de Abril - Ambulatório de Cura Espiritual - A.C.E.
10 de Abril - Não haverá trabalhos - preparativos para a Festa da Vovó Benedita
11 de Abril - Festa da Vovó Benedita - Terço, Procissão, apresentação do Grupo de Congada da Vovó Benedita - aberto ao público - Venha comemorar conosco!
13 de Abril - Aula, desenvolvimento mediúnico e passe - Linha dos Baianos
15 de Abril - Ambulatório de Cura Espiritual - A.C.E.
17 de Abril - Gira do Zé Pelintra - Linha dos Baianos
18 de Abril - "Grupinho" Yonuaruê - Debate, conhecimentos sobre Umbanda, cantigas, dança, desenvolvimento mediúnico e passe - Linha dos Baianos
20 de Abril - Batizados
22 de Abril -Ambulatório de Cura Espiritual - A.C.E.
24 de Abril - Gira de Caboclos com Caboclo Yonuaruê e louvação a Ogum
27 de Abril - Gira das crianças - menino Zequinha e homenagem à membros de Casa que possuam mais de 10 anos de filiação
29 de abril à 04 de Maio - Não teremos atividades abertas ao público. Obrigações dos filhos da Casa.
03 e 04 de Abril - Semana Santa - Não haverá atendimento ao público. Feliz Páscoa a Todos!
06 de Abril - Gira dos Pretos-Velhos - Vovó Benedita
08 de Abril - Ambulatório de Cura Espiritual - A.C.E.
10 de Abril - Não haverá trabalhos - preparativos para a Festa da Vovó Benedita
11 de Abril - Festa da Vovó Benedita - Terço, Procissão, apresentação do Grupo de Congada da Vovó Benedita - aberto ao público - Venha comemorar conosco!
13 de Abril - Aula, desenvolvimento mediúnico e passe - Linha dos Baianos
15 de Abril - Ambulatório de Cura Espiritual - A.C.E.
17 de Abril - Gira do Zé Pelintra - Linha dos Baianos
18 de Abril - "Grupinho" Yonuaruê - Debate, conhecimentos sobre Umbanda, cantigas, dança, desenvolvimento mediúnico e passe - Linha dos Baianos
20 de Abril - Batizados
22 de Abril -Ambulatório de Cura Espiritual - A.C.E.
24 de Abril - Gira de Caboclos com Caboclo Yonuaruê e louvação a Ogum
27 de Abril - Gira das crianças - menino Zequinha e homenagem à membros de Casa que possuam mais de 10 anos de filiação
29 de abril à 04 de Maio - Não teremos atividades abertas ao público. Obrigações dos filhos da Casa.
Grupo Umbandista Cristão Yonuaruê - Rua Cel. Fawcett 1170/1178 - Vila Moraes
sexta-feira, 13 de março de 2015
Tem que saber ser mulher...
Um aroma suave
exalou das mãos do Criador,
quando seus olhos contemplaram
a solidão do homem no Jardim!
Foi assim:
o Senhor desenhou
o ser gracioso, meigo e forte,
que Sua imaginação perfeita produziu.
Um novo milagre:
fez-se carne,
fez-se bela,
fez-se amor,
fez-se na verdade como Ele quer!
O homem colheu a flor,
beijou-a, com ternura,
chamando-a, simplesmente,
Mulher!
Ivone Boechat
Sexta-feira, dia 13... Por que ter medo??
Não se sabe ao certo, mas a origem mais conhecida está no cristianismo. Jesus Cristo teria sido crucificado numa sexta-feira logo após celebrar uma ceia que juntava 13 participantes - ele e os doze apóstolos. Ainda que não haja provas, há indícios também de que a crucificação teria acontecido em uma sexta-feira 13. Mas há outras possíveis versões.
Em 1307, o então rei da França Felipe IV, sentia-se ameaçado pelo poder da igreja dentro de seu país. Como estratégia, ele tentou se filiar à ordem religiosa dos Cavaleiros Templários, mas não deu certo. A corporação recusou a entrada do monarca, que ficou extremamente furioso com a recusa. Para se vingar, o rei teria ordenado a perseguição dos templários na sexta-feira, 13 de outubro de 1307.
Outra possibilidade é a de que a maldição da sexta-feira 13 esteja ligada ao processo de cristianização dos povos bárbaros no início do período medieval, quando eles invadiram a Europa. Antes de serem cristãos, os bárbaros eram politeístas e tinham grande adoração por Friga, deusa do amor e da beleza. Uma das estratégias da Igreja Católica para que o processo de conversão fosse bem sucedido, foi demonizar Friga como uma bruxa que, toda sexta-feira, se reunia com o demônio e onze feiticeiras para rogar pragas contra a humanidade.
Também é possível que tudo tenha surgido na mitologia. Uma história de origem nórdica conta sobre um grande banquete, em que o deus Odin convocou uma reunião de outras doze grandes divindades. Loki, o deus da discórdia e do fogo, ficou furioso por não ter sido convidado e provocou uma mega confusão na tal reunião, que resultou na morte de uma das mais belas divindades conhecidas, Balder. A moral da história era que um encontro com 13 pessoas sempre termina em tragédia.
extraido do site http://www.muitointeressante.com.br/
Em 1307, o então rei da França Felipe IV, sentia-se ameaçado pelo poder da igreja dentro de seu país. Como estratégia, ele tentou se filiar à ordem religiosa dos Cavaleiros Templários, mas não deu certo. A corporação recusou a entrada do monarca, que ficou extremamente furioso com a recusa. Para se vingar, o rei teria ordenado a perseguição dos templários na sexta-feira, 13 de outubro de 1307.
Outra possibilidade é a de que a maldição da sexta-feira 13 esteja ligada ao processo de cristianização dos povos bárbaros no início do período medieval, quando eles invadiram a Europa. Antes de serem cristãos, os bárbaros eram politeístas e tinham grande adoração por Friga, deusa do amor e da beleza. Uma das estratégias da Igreja Católica para que o processo de conversão fosse bem sucedido, foi demonizar Friga como uma bruxa que, toda sexta-feira, se reunia com o demônio e onze feiticeiras para rogar pragas contra a humanidade.
Também é possível que tudo tenha surgido na mitologia. Uma história de origem nórdica conta sobre um grande banquete, em que o deus Odin convocou uma reunião de outras doze grandes divindades. Loki, o deus da discórdia e do fogo, ficou furioso por não ter sido convidado e provocou uma mega confusão na tal reunião, que resultou na morte de uma das mais belas divindades conhecidas, Balder. A moral da história era que um encontro com 13 pessoas sempre termina em tragédia.
extraido do site http://www.muitointeressante.com.br/
quarta-feira, 11 de março de 2015
CONHECIMENTO SUPERIOR
Não perca! Hoje, às 22 horas, na Radio Toques de Aruanda.
apresentado por
Mãe Marcia Pinho de Yemanjá
Pai Rubens Saraceni retornou à Pátria Espiritual... Que seu regresso seja acolhedor e cheio de bençãos, luz e paz!
" Os Mestres da Luz são espíritos mentores da umbanda; são regentes de grandes linhas espirituais, ainda que eles não se apresentem formalmente. Mas regem as gigantescas correntes de espíritos e, através dessas psicografias, eles têm procurado passar noções sobre o mundo espiritual.
Principalmente, eles procuram transmitir às pessoas que a vida não se encerra aqui no plano material, por isso é necessário que a pessoa vigie os seus atos, seus sentimentos, e trabalhe para que, quando vier a passagem para o outro lado, a pessoa esteja bem preparada para vivenciar a sua realidade maior, que é a realidade do espírito. Então, eles têm uma finalidade. Os livros às vezes mostram determinados eventos, determinadas vivências, que muitos classificam como sendo um pouco chocantes, porque mexem na ferida mesmo, sem muito rodeio; mas tudo isso visa despertar nas pessoas uma conscientização".
Principalmente, eles procuram transmitir às pessoas que a vida não se encerra aqui no plano material, por isso é necessário que a pessoa vigie os seus atos, seus sentimentos, e trabalhe para que, quando vier a passagem para o outro lado, a pessoa esteja bem preparada para vivenciar a sua realidade maior, que é a realidade do espírito. Então, eles têm uma finalidade. Os livros às vezes mostram determinados eventos, determinadas vivências, que muitos classificam como sendo um pouco chocantes, porque mexem na ferida mesmo, sem muito rodeio; mas tudo isso visa despertar nas pessoas uma conscientização".
Rubens Saraceni - *18-10-1951 + 09-03-2015
quarta-feira, 4 de março de 2015
Caboclo Ubirajara - Saravá Morubixaba!!
Segundo o próprio Ubirajara, ele era um guerreiro da tribo dos Tupinambá, e nasceu aproximadamente em 1556 no território onde hoje e á Bahia. Segundo seu Ubirajara, ele foi feito guerreiro muito jovem porque na quela época sua tribo estava em guerra com os homens brancos(Os portugueses) E sua tribo inimiga os tupiniquins, a maioria estava doente e os jovens eram recrutados e treinados muito sedo.
Com 16 anos ele enfrentou os portugueses e quase foi morto, mais quando ele completou 20 anos destruiu mais de 200, e o líder branco foi comido pela tribo. Ele ganhou fama porque só foi vitória quando ele liderava, sua fama foi tanta que os portugueses já tinham medo de andar nas matas onde pertenciam os tupinambás, e principalmente do índio com os peitos largos, alguns portugueses chamavam seu Ubirajara de fantasma da morte, ou o próprio Diabo.
Na nova lei estabelecida entre os tupinambas era devorar os que sobrevivessem, e piedade não era muito praticada entre eles, Ubirajara também invocava os espíritos da floresta, e principalmente os guerreiros e devoto firme de Tupã (Deus em tupi-guarani), gostava de usar arco e flecha, escalava perfeitamente as árvores, sanguinário, com uma aparência séria e bonita, forte, feição fechada, com 30 anos Ubirajara se torna Cacique e lidera mais uma investida contra o homem branco, nessa investida eles matam mais de 1000 portugueses e tem apenas 67 perdas.
Ubirajara relata que nunca perdeu uma guerra, á única guerra que ele e sua tribo não ganhou foi a ignorância, pois com o ritual do canibalismo, ele e a tribo inteira pegaram doenças graves, doenças que os índios não estavam preparados para enfrentar, e sua tribo foi extinta em 1604, Ubirajara morreu doente por volta de 1580.
Pontos Cantados do Caboclo Ubirajara
Neste lindo céu de anil
Que reflete nas ondas do mar
Com o sol chegou Ubirajara
E veio nos abençoar
Esta correndo mares e matas
E o horizonte que nos seduz
Por trás das montanhas é onde se esconde
Com este astro cheio de luz
É nosso guia nas escaladas
Companheiro nas grandes jornadas
Nossa fé, é nossa trilha
Seguindo seu rastro que sempre brilha
Esta correndo mares e matas
E o horizonte que nos seduz
Por trás das montanhas é onde se esconde
Com este astro cheio de luz
Corto língua, corto mironga
Corto língua de falador
Quando chego não há embaraço
Chegou Ubirajara do peito de aço
Ubirajara é caboclo, é flecheiro
Ubirajara veio no terreiro
Ele veio de Aruanda
Veio pra vencer demanda
Ai que penacho é aquele
É um penacho de arara
Ai quando rompe a mata virgem
É o caboclo Ubirajara
Oh, que penacho é aquele
Ë um penacho de arara
É quem rompe a mata virgem
É o Caboclo Ubirajara
Ele é Ubirajara
Seu saiote é de pena
Seu capacete é de Arara
Caminha Ubirajara, caminha
Já é hora de caminhar
Caminha Ubirajara, caminha
Já é hora de caminhar
É o Ogum que te chama na Terra
É Yemanja que te chama no Mar
extraído do site http://luzeumbanda.blogspot.com.br
Com 16 anos ele enfrentou os portugueses e quase foi morto, mais quando ele completou 20 anos destruiu mais de 200, e o líder branco foi comido pela tribo. Ele ganhou fama porque só foi vitória quando ele liderava, sua fama foi tanta que os portugueses já tinham medo de andar nas matas onde pertenciam os tupinambás, e principalmente do índio com os peitos largos, alguns portugueses chamavam seu Ubirajara de fantasma da morte, ou o próprio Diabo.
Na nova lei estabelecida entre os tupinambas era devorar os que sobrevivessem, e piedade não era muito praticada entre eles, Ubirajara também invocava os espíritos da floresta, e principalmente os guerreiros e devoto firme de Tupã (Deus em tupi-guarani), gostava de usar arco e flecha, escalava perfeitamente as árvores, sanguinário, com uma aparência séria e bonita, forte, feição fechada, com 30 anos Ubirajara se torna Cacique e lidera mais uma investida contra o homem branco, nessa investida eles matam mais de 1000 portugueses e tem apenas 67 perdas.
Ubirajara relata que nunca perdeu uma guerra, á única guerra que ele e sua tribo não ganhou foi a ignorância, pois com o ritual do canibalismo, ele e a tribo inteira pegaram doenças graves, doenças que os índios não estavam preparados para enfrentar, e sua tribo foi extinta em 1604, Ubirajara morreu doente por volta de 1580.
Pontos Cantados do Caboclo Ubirajara
Neste lindo céu de anil
Que reflete nas ondas do mar
Com o sol chegou Ubirajara
E veio nos abençoar
Esta correndo mares e matas
E o horizonte que nos seduz
Por trás das montanhas é onde se esconde
Com este astro cheio de luz
É nosso guia nas escaladas
Companheiro nas grandes jornadas
Nossa fé, é nossa trilha
Seguindo seu rastro que sempre brilha
Esta correndo mares e matas
E o horizonte que nos seduz
Por trás das montanhas é onde se esconde
Com este astro cheio de luz
Corto língua, corto mironga
Corto língua de falador
Quando chego não há embaraço
Chegou Ubirajara do peito de aço
Ubirajara é caboclo, é flecheiro
Ubirajara veio no terreiro
Ele veio de Aruanda
Veio pra vencer demanda
Ai que penacho é aquele
É um penacho de arara
Ai quando rompe a mata virgem
É o caboclo Ubirajara
Oh, que penacho é aquele
Ë um penacho de arara
É quem rompe a mata virgem
É o Caboclo Ubirajara
Ele é Ubirajara
Seu saiote é de pena
Seu capacete é de Arara
Caminha Ubirajara, caminha
Já é hora de caminhar
Caminha Ubirajara, caminha
Já é hora de caminhar
É o Ogum que te chama na Terra
É Yemanja que te chama no Mar
extraído do site http://luzeumbanda.blogspot.com.br
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Você sabia que Pai Antônio foi o primeiro preto-velho a se manifestar na Religião de Umbanda em seu médium Zélio Fernandino de Morais onde se estabeleceu a Tenda Nossa Senhora da Piedade??
Ter fé é importante. Mas, é importante conhecermos um pouco mais sobre nossa religião e a espiritualidade.
Acompanhe o programa "Conhecimento Superior", transmitido pela Internet através da Rádio Toques de Aruanda, todas as quartas-feiras ás 22:00hs.
www.radiotoquesdearuanda.com.br
Jesus disse: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Você sabia que a dança traz benefícios à saúde física, mental e emocional??
Dançar é uma boa maneira para que pessoas de todas as idades se mantenham em forma. Além de ser divertido, dançar traz muitos benefícios positivos à saúde:
* Dançar é uma das formas de eliminar a monotonia de nossas vidas, o que realmente pode nos beneficiar em nossa saúde emocional, mental, física, ou seja, geral. Quando decidimos iniciar algum tipo de exercício, devemos considerar o nível de diversão que esse exercício pode nos proporcionar. E a dança é isso, diversão!
* Dançar é algo que diverte a praticamente todas as pessoas. Se você observar uma pessoa enquanto ela dança, com certeza verá um grande sorriso em seu rosto. Sorrir e rir enquanto se dança é absolutamente natural! Esse é um sinal de que estamos nos permitindo aproveitar a atividade. Diferente de outros exercícios (ou atividades), a dança não impõe barreiras de idade, assim, qualquer faixa etária e pode dançar e aproveitar dos benefícios desta atividade para a saúde.
* A Dança também ajuda a melhorar a confiança. Cada vez que dominamos um novo passo da dança, experimentamos um ganho de confiança, além de um humor elevado. Esse aumento da confiança é refletido em todos os aspectos de nossa vida.
* Dança é uma atividade social. Desse modo, pesquisas demonstraram que os fortes laços sociais e a socialização com outras pessoas contribuem para uma melhora da autoestima e de atitudes positivas. Dançar proporciona muitas oportunidades de conhecer outras pessoas.
Quer mais justificativas? Conheça o Grupo de Congada da Vovó Benedita e de São Benedito, um lugar aonde a dança é para todos e por todos!
* Dançar é uma das formas de eliminar a monotonia de nossas vidas, o que realmente pode nos beneficiar em nossa saúde emocional, mental, física, ou seja, geral. Quando decidimos iniciar algum tipo de exercício, devemos considerar o nível de diversão que esse exercício pode nos proporcionar. E a dança é isso, diversão!
* Dançar é algo que diverte a praticamente todas as pessoas. Se você observar uma pessoa enquanto ela dança, com certeza verá um grande sorriso em seu rosto. Sorrir e rir enquanto se dança é absolutamente natural! Esse é um sinal de que estamos nos permitindo aproveitar a atividade. Diferente de outros exercícios (ou atividades), a dança não impõe barreiras de idade, assim, qualquer faixa etária e pode dançar e aproveitar dos benefícios desta atividade para a saúde.
* A Dança também ajuda a melhorar a confiança. Cada vez que dominamos um novo passo da dança, experimentamos um ganho de confiança, além de um humor elevado. Esse aumento da confiança é refletido em todos os aspectos de nossa vida.
* Dança é uma atividade social. Desse modo, pesquisas demonstraram que os fortes laços sociais e a socialização com outras pessoas contribuem para uma melhora da autoestima e de atitudes positivas. Dançar proporciona muitas oportunidades de conhecer outras pessoas.
Quer mais justificativas? Conheça o Grupo de Congada da Vovó Benedita e de São Benedito, um lugar aonde a dança é para todos e por todos!
Próximo ensaio: 28 de Fevereiro das 17:00hs às 20:00hs
Local: Rua Cel. Fawcett, nº 1178/1180 - Vila Moraes - São Paulo - SP (ônibus 4734-10 - Vila Moraes - saindo do metrô Saúde - Linha 1 Azul - mais ou menos 30 minutos - descer no terceiro ponto da Av. Cursino).
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
O que significa a Quaresma para os cristãos??
A cruz marcada com cinzas na testa é para lembrar da pequenez do homem diante de Deus e da fé. E foi em busca dessa experiência que a Catedral Metropolitana de Fortaleza foi procurada por fiéis ontem nas missas da Quarta-feira de Cinzas. Grande parte dos bancos da igreja estava ocupada quando, ao meio-dia, teve início a primeira celebração do dia.
Para os cristãos, a data marca o começo do período da Quaresma, que finda com a chegada da Páscoa, 40 dias depois. Durante a celebração na catedral, padre Clairton Alexandrino explicou que, “depois dos excessos do Carnaval, entramos no tempo de preparação para a grande festa da Páscoa, comemoração do grande mistério da morte e ressurreição de Jesus”. Nestes 40 dias, a preparação acontece por meio da oração, do jejum e da esmola, indicou o padre.
A Quaresma seria, assim, momento propício para aproximação ou reencontro com Deus. Para o sacerdote, é o “momento de dedicar mais tempo para a conversa com Deus, abrirmos nosso coração para uma relação de mais amizade com Ele”. Além da oração, o jejum costuma marcar o comportamento de parte dos fiéis. No entanto, ele deve ultrapassar o sentido de abstinência de alimentos ou hábitos e fazer o fiel se “abster de tudo aquilo que cria obstáculos para a relação com Deus e com o outro”, indicou o padre.
Margarida Barbosa, 71, foi pela primeira vez a uma Missa das Cinzas na catedral e explicou que a Quaresma é um tempo de reflexão e trabalho na comunidade da qual faz parte, na Paróquia de São Pio X, no bairro Panamericano.
Assim, se a Quaresma relembra o reencontro com Deus e com o outro, deveria ser aprendizado para todos os dias, ultrapassando a barreira temporal dos 40 dias e transformando as relações consigo, com a fé e com os outros.
texto extraído do site http://www.opovo.com.br
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Bahia, África.... Grupo Yonuaruê!!
Excepcionalmente hoje, às 19:00hs, teremos Gira dos Baianos. Dona Maria Baiana e toda a corrente dos baianos do Grupo Umbandista Cristão Yonuaruê estarão nos presenteando com sabedoria e a malemolência de todo o bom povo da Bahia.
Os atendimentos são totalmente gratuítos.
Lembramos que os atendimentos ao público serão suspensos em razão do Carnaval. Estaremos fechados do dia 12 de Fevereiro até dia 20 de Fevereiro. Voltaremos a nossas atividades no dia 21 de Fevereiro com o Grupinho Yonuaruê.
Esperamos que todos tenham um ótimo Carnaval, com bom senso e com moderação!
Axé!!
"Baiano é um estado de espírito" - Jorge Amado
Durante minha caminhada como umbandista, tive a oportunidade de conhecer a amada linha dos
Baianos e suas entidades que representam toda a alegria e descontração de um povo que mesmo tendo uma vida sofrida e cheia de dificuldades quando encarnados, traz toda a esperança e fé em dias melhores, numa mensagem de positivismo, humildade e por vezes com muita braveza.
Por muitos anos e em muitas casas a linha dos Baianos não era aceita, pois havia o argumento que logo surgiriam outras linhas com nomes de estados, porém, o que se notou foi que mesmo entidades que num determinado momento que encarnaram em outros estados do norte e nordeste brasileiro, tendem a fazer parte desta linha de trabalho.
Um exemplo disso é o Sr. Zé Pelintra, que ao que tudo indica nasceu no estado de Alagoas e que geralmente vem na linha de trabalho dos Baianos.
Veja que, esta linha é uma linha de trabalho comum em São Paulo, enquanto em outros estados trabalha-se mais com a linha dos Malandros, em que também se tem a presença do Sr. Zé Pelintra.
A linha dos Baianos é excelente para atuar na quebra de demanda e atuam tanto na Direita como na Esquerda e, quando isso acontece, algumas casas denominam como sendo a “virada de Baianos”.
Baianos que conheci durante essa caminhada entre eles, Maria do Coco, Severino, Zé do Coco, Sr. Zé Pelintra ou o primeiro que tive contato que simplesmente denominava-se Baiano, entre outros, deram-me lições de vida impressionantes, como o senso de justiça, a humildade, a simplicidade, a fé e a alegria de viver mesmo com todas as dificuldades.
Mostraram-me que ter autoconfiança é extremamente importante, porém não deve ser confundido com auto-suficiência. Mostraram, ainda, que a fé deve ser pautada num momento de lucidez e não usada como muleta. E que a espiritualidade esta sempre atenta e alerta para ajudar aqueles que se ajudam.
Esta linha, boa de papo, boa de história, boa de ensinamentos e boa de trabalho, faz com que nossas giras fiquem alegres toda vez que eles nos brindam com sua presença.
SALVE O GRANDE CRUZEIRO DA BAHIA, MEU PAI!!!
SALVE MARIA BAIANA!!
SALVE NOSSO SENHOR DO BONFIM!!
texto do Sr. Jairo Pereira Jr. - 2009
Professor de Economia e Matemática
Baianos e suas entidades que representam toda a alegria e descontração de um povo que mesmo tendo uma vida sofrida e cheia de dificuldades quando encarnados, traz toda a esperança e fé em dias melhores, numa mensagem de positivismo, humildade e por vezes com muita braveza.
Por muitos anos e em muitas casas a linha dos Baianos não era aceita, pois havia o argumento que logo surgiriam outras linhas com nomes de estados, porém, o que se notou foi que mesmo entidades que num determinado momento que encarnaram em outros estados do norte e nordeste brasileiro, tendem a fazer parte desta linha de trabalho.
Um exemplo disso é o Sr. Zé Pelintra, que ao que tudo indica nasceu no estado de Alagoas e que geralmente vem na linha de trabalho dos Baianos.
Veja que, esta linha é uma linha de trabalho comum em São Paulo, enquanto em outros estados trabalha-se mais com a linha dos Malandros, em que também se tem a presença do Sr. Zé Pelintra.
A linha dos Baianos é excelente para atuar na quebra de demanda e atuam tanto na Direita como na Esquerda e, quando isso acontece, algumas casas denominam como sendo a “virada de Baianos”.
Baianos que conheci durante essa caminhada entre eles, Maria do Coco, Severino, Zé do Coco, Sr. Zé Pelintra ou o primeiro que tive contato que simplesmente denominava-se Baiano, entre outros, deram-me lições de vida impressionantes, como o senso de justiça, a humildade, a simplicidade, a fé e a alegria de viver mesmo com todas as dificuldades.
Mostraram-me que ter autoconfiança é extremamente importante, porém não deve ser confundido com auto-suficiência. Mostraram, ainda, que a fé deve ser pautada num momento de lucidez e não usada como muleta. E que a espiritualidade esta sempre atenta e alerta para ajudar aqueles que se ajudam.
Esta linha, boa de papo, boa de história, boa de ensinamentos e boa de trabalho, faz com que nossas giras fiquem alegres toda vez que eles nos brindam com sua presença.
SALVE O GRANDE CRUZEIRO DA BAHIA, MEU PAI!!!
SALVE MARIA BAIANA!!
SALVE NOSSO SENHOR DO BONFIM!!
texto do Sr. Jairo Pereira Jr. - 2009
Professor de Economia e Matemática
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
Conhecimento Superior na Rádio Toques de Aruanda
Não perca hoje, às 22:00hs, o programa CONHECIMENTO SUPERIOR, apresentado por Mãe Marcia Pinho de Yemanjá.
Acesse www.radiotoquesdearuanda.com.br
"Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" - Jesus Cristo
CARNAVAL É TEMPO DE ALEGRIA... GRATIDÃO, SER GRATO POR TUDO E POR TODOS. SINTA GRATIDÃO PELA VIDA, PELAS MILHARES DE BENÇÃOS QUE VOCÊ TEM.
TUDO TEM O TEMPO CERTO PARA ACONTECER. A LEI DA ATRAÇÃO É UMA LEI NATURAL COMO A LEI DA GRAVIDADE. A ESSÊNCIA DE TUDO QUE PAIRA EM NOSSO MENTAL E EMOCIONAL... PARA ENTENDER MELHOR ESTA LEI, IMAGINE QUE VOCÊ É UM IMÃ... O QUE VOCÊ PENSA E SENTE... VOCÊ ATRAI, AMOR, PROSPERIDADE... NÃO EXISTE RECEITA PRONTA.
DEVEMOS CRIAR UM ELO ENERGÉTICO COM ESSAS FORÇAS.. NÃO É FEITIÇO NEM MIRONGA QUE VOCÊ FAZ E PRONTO. SE VOCÊ TEM DISCIPLINA, FÉ E PERSISTÊNCIA, VOCÊ CRIA UM CENTRO DE ENERGIA INCRÍVEL. UMA MIRONGA TOTALMENTE SUA,COLOCANDO DENTRO DELA TESTEMUNHOS E OBJETOS QUE SIMBOLIZAM SEU DESEJO.
PARA VOCÊ SER FELIZ, VOCÊ DEVE TER AMOR, SAÚDE, PROSPERIDADE E PROTEÇÃO. VOCÊ VAI VER QUE SE TIVER PERSEVERANÇA, TERÁ ESTES 4 FATORES.
AS PRINCIPAIS CARATERÍSTICAS PARA O ÊXITO DE UMA SIMPATIA SÃO: FÉ PERSISTÊNCIA, MERECIMENTO E NECESSIDADES. NO SILENCIO DE UMA ORAÇÃO OU DE UMA MEDITAÇÃO, ESTAMOS EM COMUNHÃO COM O CONHECIMENTO SUPERIOR, NOS ENCHENDO DA SABEDORIA E PODER DIVINO.
Mãe Marcia Pinho de Yemanjá - 15/02/2012
DEVEMOS CRIAR UM ELO ENERGÉTICO COM ESSAS FORÇAS.. NÃO É FEITIÇO NEM MIRONGA QUE VOCÊ FAZ E PRONTO. SE VOCÊ TEM DISCIPLINA, FÉ E PERSISTÊNCIA, VOCÊ CRIA UM CENTRO DE ENERGIA INCRÍVEL. UMA MIRONGA TOTALMENTE SUA,COLOCANDO DENTRO DELA TESTEMUNHOS E OBJETOS QUE SIMBOLIZAM SEU DESEJO.
PARA VOCÊ SER FELIZ, VOCÊ DEVE TER AMOR, SAÚDE, PROSPERIDADE E PROTEÇÃO. VOCÊ VAI VER QUE SE TIVER PERSEVERANÇA, TERÁ ESTES 4 FATORES.
AS PRINCIPAIS CARATERÍSTICAS PARA O ÊXITO DE UMA SIMPATIA SÃO: FÉ PERSISTÊNCIA, MERECIMENTO E NECESSIDADES. NO SILENCIO DE UMA ORAÇÃO OU DE UMA MEDITAÇÃO, ESTAMOS EM COMUNHÃO COM O CONHECIMENTO SUPERIOR, NOS ENCHENDO DA SABEDORIA E PODER DIVINO.
Mãe Marcia Pinho de Yemanjá - 15/02/2012
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Hoje tem festa no mar! Odoyá Yemanjá!
O sincretismo foi apenas o modo pelo qual índios e
africanos, reduzidos à escravidão, buscaram entender, a partir de referências
de suas próprias culturas, uma fé que lhes foi imposta na violência da
colonização.
Daí ser Nossa Senhora – dos Navegantes, da Conceição, das Candeias
– identificada às Iabás dos cultos nagô, em especial Oxum e Iemanjá. São
identificações que variam, dependendo das circunstâncias locais e distintas
tradições que produziram a fusão dessas imagens.
Mas um mesmo imaginário de
longa duração histórica aproxima dessas divindades representações arcaicas da
Virgem, associada à água de lagos, rios, mar, ao brilho do sol ou ao clarão da
Lua Cheia, na figura da Senhora rodeada de luz ou coroada de estrelas.
Esta é a
imagem da Iemanjá saída das águas, longos cabelos negros, túnica que revela um
corpo sensual e, ainda assim, semelhante à Nossa Senhora das Graças, em suas
suaves feições de mulher branca, mãos espalmadas a derramar raios de luz,
bênção de estrelas. Um sincretismo que se acentua em outra versão das religiões
de matriz africana, a Umbanda, que já nasce da intenção de produzir fusões –
afro, católicas, kardecistas – em uma religiosidade propriamente brasileira.
Iemanjá-sereia é também a Mãe d’Água ou a Yara das lendas da Amazônia. Inaê,
como também é chamada, provavelmente reflete a imagem de uma cabocla do rio, e Janaína,
outro nome seu, dispensaria etimologias africanas, referindo-se a um imaginário
ibérico de Anjanas, da Cantábria, e Janas, portuguesas, pequenas fadas dos rios
ou dos bosques transformadas em Dona Janaína.
Tantas imagens… Uma só ou muitas Iemanjás? Em Cuba, onde a devoção a Iemayá é tão popular quanto no Brasil, Lydia Cabrera esclarece que, havendo um só orixá, há, porém, múltiplos caminhos que revelam seus aspectos. Seus nomes falam de sutis qualidades das águas ou dos lugares onde elas se encontram, onda que avulta na tempestade, água escura de loca em fundo de mar, espelho d’água sereno de lagoa da floresta ou delicada espuma que se desmancha na praia.
Sobre essas figuras se contarão mitos de um tempo em que os orixás transitavam entre Aiê e Orum, como ainda fazem quando os atabaques os chamam para dançar entre os mortais. E Iemanjá é divindade muito antiga nesse tempo da criação.
Conta-se que, nos primórdios do mundo, ela gerou dez filhos que receberam nomes simbólicos e se tornaram orixás: Oxumaré, o arco-íris, aquele que se desloca com a chuva e retém o fogo em seus punhos; Xangô, o trovão, aquele que se destaca com a chuva e revela seus segredos… Assim também se multiplicaram as feições de Iemanjá; Yemowô, mulher de Oxalá; velha Assobá a fiar seu algodão; Iyá Ori, “mãe da cabeça do mundo”; Iyamassê, mãe de Xangô; Olossa, lagoa africana ou, na Bahia, a do Abaeté; Iemanjá Ogunté, esposa guerreira de Ogum Alagbedé; voluntariosa Assessu, mãe de Exu; jovem Assobá a fiar seu algodão; ou ainda, tal como Oxum Opará, a senhora de duas águas, onde o rio encontra o mar.
trecho do artigo de Maria Lucia Montes - www.brasileiros.com.br
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